Faltando apenas alguns dias, junho está a caminho de ser o pior mês para fundos imobiliários em mais de um ano e meio. Ó EU REPAROíndice que reúne os principais FIIs da bolsa brasileira, acumulou queda de 1,7% até esta quinta-feira (27), penúltimo pregão do mês.
Para o Santander, uma série de factores macroeconómicos pode ajudar a explicar a diminuição dos fundos. A primeira é que, com a interrupção do ciclo de declínio da Taxa Selic Este mês, as taxas de juro permanecerão em níveis de dois dígitos por mais tempo do que o previsto no início do ano.
Vale lembrar que a curva de juros mais elevada reduziu a atratividade dos FIIs e demais ativos de renda variável. Além disso, na opinião do banco, o inflação com uma “tendência ascendente” e a crise de confiança em relação ao quadro fiscal do país também afetam os preços.
Seus fundos imobiliários estão caindo? Confira as dicas do Santander
Se o cenário continuar — e não há indícios de que mude tão cedo —, o IFIX deverá encerrar o mês em queda, o que indica que boa parte dos principais FIIs da B3 também ficarão no vermelho em junho.
Se esse for o caso dos fundos imobiliários da sua carteira, o Santander dá dicas do que fazer se “perder” o valor investido. Segundo analistas, primeiro é preciso avaliar se os ativos possuem cinco fatores:
- carteira com ativos de qualidade;
- estratégias bem definidas;
- liquidez acima de R$ 1,5 milhão;
- gestão experiente e profissional;
- e um historial positivo no cumprimento das orientações e/ou expectativas de distribuição de rendimentos.
Caso os FIIs cumpram todos os requisitos, a recomendação é que o investidor mantém os fundos. O banco reconhece que, no curto prazo, os FIIs ainda podem sofrer devido a “circunstâncias exógenas” ou à piora da percepção do mercado.
Mas as perspectivas para o futuro são mais animadoras: “No médio e longo prazo, porém, acreditamos que os fundos tendem a beneficiar de taxas de juro mais baixas e de um cenário macroeconómico menos adverso, com as acções a convergirem acima do seu valor patrimonial.
Recomendações do Santander
Para quem ainda não investe em fundos imobiliários e quer aproveitar o momento de queda das ações para comprar FIIs com desconto, o Santander tem três favoritos entre suas recomendações.
O primeiro é o BTG Pactual Logística (BTGL11), que, como o nome sugere, possui um portfólio composto por 22 armazéns logísticos. Os imóveis são locados para grandes empresas como Amazon, Assaí, Ambev e Braskem e a taxa de ocupação é de 98%.
Além disso, 45% da receita está concentrada em um raio de 30 quilômetros de São Paulo, região com menor taxa de vacância e maior preço por metro quadrado do país. O Santander estima um colheitaindicador que mede o retorno de um ativo a partir do pagamento de dividendos9,5% para os próximos 12 meses.
No segmento de papel, a preferência é por Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) pela sua carteira diversificada: são 68 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) com “boas estruturas” de garantias e indexados ao CDI — algo favorável em tempos de juros elevados.
Os analistas destacam ainda que parte relevante das alocações está em setores e devedores mais “robustos”, incluindo grandes players do setor imobiliário como Brookfield, JHSF, MRV e outros. A projeção para o rendimento é de 11,3% em 12 meses.
Por fim, o Santander recomenda um representante da renda urbana, o TRX Imóveis (TRXF11). Analistas elogiam a gestão ativa do portfólio — que conta com 55 imóveis locados para grandes empresas e contratos atípicos com prazo médio de 15 anos.
Para os analistas, as últimas compras e vendas contribuem para a diversificação da base de ativos e de locatários. A estimativa de rendimento é de 10,5%.
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