Desde que foi retomado pelo governo no ano passado, o Minha Casa Minha Vida (MCMV) vem aquecendo o mercado imobiliário e atingindo níveis históricos.
A previsão é que cerca de 600 mil contratos sejam financiados este ano. O número inclui imóveis novos e usados e, se confirmado, estabelecerá novo recorde para o programa habitacional.
Mas, com o ritmo acelerado de contratações, surge um problema: o orçamento. A maior parte dos recursos utilizados no MCMV vem de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)que pode não conseguir manter o fluxo até o final do ano em meio ao alto índice de contratações.
Portanto, o governo está considerando mudar as regras para priorizar o financiamento de novos imóveis. Casas e apartamentos já prontos tendem a ser mais baratos, mas geram menos empregos e não contribuem tanto para o aquecimento do mercado imobiliário. construção.
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Esse também é o argumento utilizado pelas construtoras em seu pedido de restrição ao financiamento de veículos usados.
Representantes do setor vêm pedindo o endurecimento das regras desde o início do segundo trimestre, argumentando que os empréstimos para financiar a aquisição de imóveis usados vêm ganhando participação no orçamento do FGTS.
Eles representaram cerca de 5% a 10% do volume total de empréstimos entre 2020 e 2022, mas ultrapassaram 20% em 2023 e atingiram a marca de 35% em abril, segundo pesquisa do Bradesco BBI.
O que vai mudar nas regras do Minha Casa Minha Vida?
Para evitar que esse percentual suba ainda mais e limite o orçamento para novas construções, a ideia do governo é exigir um pagamento inicial maior financiar imóveis usados para quem está nas faixas mais altas do programa, com renda de R$ 4,4 mil a R$ 8 milhõeseu.
Vale lembrar que essa regra já foi alterada em abril, quando o financiamento de imóveis usados atingiu a faixa dos 35%. Na época, o governo elevou o nível mínimo de entrada para imóveis nas regiões Sul e Sudeste de 20% para 25% para 30%, dependendo da renda.
Agora, a ideia é aumentar ainda mais a exigência e torná-la válida em todo o Brasil, mas ainda não há detalhes sobre qual seria o novo patamar.
Segundo o Ministro das Cidades, Jader Filhoque falou sobre o tema em entrevista à TV Globo, novas medidas estão em discussão com a Casa Civil e poderão ser anunciadas já na próxima semana.
“Precisamos atender tanto imóveis usados quanto imóveis novos. Ambos têm vantagens, ambos precisam ter toda a atenção e é isso que o governo terá, dando equilíbrio para imóveis novos, porque obviamente gera empregos, mas também sabendo da importância dos imóveis usados, tanto na economia quanto no atendimento às famílias” , afirmou ele na época.
Vale destacar que as regras para famílias das faixas mais baixas do Minha Casa Minha Vida, com renda inferior a R$ 4 mil, não deverão ser afetadas.
*Com informações do G1
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