Apesar das perspectivas de uma taxa Selic ainda elevada no próximo ano, as tendências positivas para o setor de pagamentos aumentaram o otimismo do Itaú BBA com o PagBank (PAGS; PAGS34)empresa de pagamentos anteriormente conhecida como PagSeguro que pertence ao Grupo UOL.
Em novo relatório divulgado nesta segunda-feira (22), analistas da instituição elevaram a recomendação da empresa de máquinas desempenho do mercado (desempenho igual à média do mercado, equivalente a neutro) para superar – equivalente à compra.
Para as ações PAGS da empresa, negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), o Itaú acredita em preço-alvo de US$ 16, alta de 23% em relação ao fechamento anterior. A empresa também possui BDRs (recibos de ações) negociados na B3 sob o ticker PAGS34.
Às 14h47, as ações da PAGS subiam 2,82% em Nova York, a R$ 13,33. Na bolsa brasileira, o BDR PAGS34 subiu 2,08, cotado a R$ 14,75.
Segundo o BBA, apesar do cenário macroeconômico, o PagBank apresenta desempenho melhor do que o esperado pelos analistas. Isto se deve ao foco da empresa em expandir sua base de clientes e ofertas de serviços, mantendo ao mesmo tempo a “disciplina de custos”.
Para o BBA, esta estratégia continuará a gerar lucros e se refletirá nos resultados do segundo trimestre de 2024. Além disso, a atuação do PagBank no setor varejista por meio de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) também contribui para as perspectivas positivas.
Após crescimento mais lento no volume de transações processadas (Volume Total de Pagamentos, TPV) em 2023, os analistas do Itaú BBA projetam um rápido crescimento de 19% em 2024, para um total de R$ 469 bilhões em pagamentos processados no Pagbank.
“As PME deverão continuar a crescer mais, enquanto as microempresas terão um crescimento menor, uma vez que a estratégia atual da empresa se concentra em clientes com maiores volumes [em transações]”, afirma o Itaú BBA. A instituição estima que o volume de transações de cada pequena ou média empresa deve variar entre R$ 15 mil e R$ 1 milhão por mês.
Em relação aos resultados do PagBank, o Itaú BBA também está otimista. Os analistas esperam que a receita líquida total da fintech atinja R$ 17,8 bilhões em 2024, o que representa um aumento de 11,7% em relação ao ano passado, quando a empresa registrou R$ 15,9 bilhões. Em 2027, a receita do PagBank deverá atingir R$ 24,4 bilhões.
O avanço do Pix e de outros meios de pagamento vem reduzindo o uso de cartões de crédito e débito, pressionando empresas do segmento de cartões, como o PagBank.
No mercado circulam rumores de que PagBank e Stone, dois dos maiores players do segmento, têm falado na possibilidade de uma combinação de ativos entre os dois negócios. No entanto, ainda não há confirmação sobre uma M&A.
Para o Itaú BBA, a fusão entre as duas empresas caberia como uma luva neste cenário mais desafiador. “As taxas de juros no Brasil não cairão como esperado, enquanto o setor pré-pago será cada vez mais competitivo.”
“PagBank e Stone teriam capacidades complementares e diversas fontes de receitas e sinergias de custos, em nossa opinião. Todas as fusões têm seus desafios de execução, mas isso pode ser um ganho mútuo para uma empresa mais forte e com muitos objetivos comuns”, afirmam os analistas da instituição.
Apesar da visão positiva para uma fusão entre PagBank e Stone, o Itaú BBA reforçou que a ascensão do PagBank não se baseou neste possível negócio. Isso porque a instituição manteve a recomendação da Stone para desempenho de mercado.
“Embora um cenário de fusões e aquisições também fosse benéfico, estaríamos apenas a fazer uma chamada sobre um evento que não pode ser previsto”, afirma o relatório.
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