Quase uma década depois da rompimento de barragem em Marianaem Minas Gerais, poder público e empresas OK (VALE3), Samarco Isso é BHP permanecem num impasse sobre o acordo para compensar os danos causados pela tragédia.
Desta vez, o Unidade e os estados de Minas Gerais e Espírito Santo fizeram uma nova proposta que vale R$ 109 bilhõesem resposta à última oferta feita pelas empresas, de R$ 72 bilhões em dinheiro novo, que foi rejeitada pelas autoridades.
A proposta original dos governos era de R$ 126 bilhões, valor que estimam ser suficiente para os reparos e indenizações necessárias.
No entanto, as autoridades concordaram em reduzir o montante para desbloquear as negociações, de acordo com informações do Procurador Geral da União (AGU) publicado nesta quinta-feira (6).
“O Poder Público reitera que as concessões realizadas, em detrimento da obrigação de reparação integral dos danos por parte das empresas responsáveis, têm como único e exclusivo objetivo a proteção das pessoas atingidas e do meio ambiente. Por isso, não aceitarão qualquer proposta que considerem implicar risco de não atendimento desses propósitos”, destaca trecho do comunicado enviado ao TRF6.
A renegociação do acordo de indenização por danos é mediada pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6).
- 850 mil brasileiros já recebem, todos os dias, as atualizações mais relevantes do mercado financeiro. Você é um deles? Se a resposta for não, ainda dá tempo de “compensar o prejuízo”. Clique aqui para começar a receber gratuitamente.
A proposta do governo para as empresas
Governos exigem que empresas paguem R$ 109 bilhões nos próximos 12 anos — dentro do proposto pela Vale, BHP e Samarco, de 20 anos, mas descontando os oito anos que se passaram desde a tragédia.
“O atraso precisa ser considerado no cronograma de pagamento, no que diz respeito aos afetados”, afirma o comunicado das entidades públicas.
“Os valores deverão ser integralmente utilizados para financiar medidas reparatórias e compensatórias de natureza ambiental e socioeconômica que serão assumidas pelo Poder Público após a celebração de eventual acordo”, disse a AGU, em nota.
É importante destacar que os R$ 109 bilhões propostos pela União não incluem valores já gastos pelas mineradoras para qualquer tipo de medida reparatória.
Além disso, o valor exclui a estimativa para cumprimento de obrigações que continuarão sob responsabilidade das empresas, como a retirada de rejeitos do Rio Doce.
Mais de nove anos após a tragédia, considerada o maior desastre ambiental causado pelo setor de mineração no Brasil, as mineradoras e as autoridades não chegaram a um entendimento para reparar os danos causados.
Ocorrido no dia 5 de novembro de 2015, o rompimento de uma barragem localizada na zona rural de Mariana (MG) liberou no meio ambiente 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério.
A barragem fazia parte de um complexo da Samarco, que tem como sócias a Vale (VALE3) e a BHP.
A catástrofe deixou 19 mortos e centenas de desabrigados. A lama devastou comunidades e deixou um rastro de destruição ambiental ao longo da bacia do rio Doce, chegando até sua foz no Espírito Santo.
Para reparar os danos causados na tragédia de Mariana, foi assinado em 2016 um Acordo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) entre o governo federal, os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, a Samarco e os acionistas Vale e BHP Billiton.
Com base nesse documento foi criada a Fundação Renova, entidade responsável pela gestão de mais de 40 programas. Todas as medidas planeadas deverão ser pagas pelas três empresas mineiras.
O objetivo da atual renegociação é selar um novo acordo que resolva mais de 80 mil processos judiciais acumulados.
Nos processos, há questionamentos sobre a falta de autonomia da Fundação Renova, os atrasos na reconstrução de comunidades destruídas, os valores das indenizações e o não reconhecimento de parte dos atingidos, entre outros temas.
No início de maio, a União e o Espírito Santo rejeitaram uma nova proposta de R$ 90 bilhões para reparar integralmente os danos causados pela tragédia em Mariana (MG).
O valor abrangeria tanto danos materiais quanto danos morais coletivos e foi considerado insuficiente pelas autoridades.
*Com informações da Agência Brasil.
fone facil bradesco 4002
bradesco consignado telefone 0800
o que é consignado inss
fazer emprestimo no bolsa familia online
quanto tempo demora para liberar emprestimo consignado itau
refinanciamento e portabilidade
valores de emprestimos
porque o inss cancela o benefício de quem renovar cnh