Concorrência para a Shein: Temu desembarca no Brasil na semana da polêmica da taxação das “blusinhas”

Numa semana marcada por idas e vindas tributação ou não “blusas”vendido por mercados internacionais, como Ela dentro Isso é Compradora polêmica ganhou um novo integrante.

O chinês Temu chegou ao país para disputar dólares brasileiros nas compras em sites de vendas online. Fundada em 2022, já atua em 18 países.

Depois de estudar o mercado durante quase um ano – executivos chineses DCPcontroladora da Temu, estiveram no Brasil em meados do ano passado para fazer um levantamento do meio ambiente local – a empresa chegou nesta quinta-feira (6) prometendo ruído, com promoções de até 90% em sua aplicação, intensificando ainda mais a concorrência no segmento online e também com varejistas tradicionais.

No entanto, ela foi confrontada com a aprovação no Senado da instituição de Imposto de importação 20% em compras internacionais até US$ 50.

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Risco para os mercados

Relatório de Corretor XPassinado por analistas Daniela Eiger, Gustavo Senda Isso é Larissa Sumériadestaca que o lançamento da plataforma no Brasil é um risco mais direto para mercadosenquanto o varejistas de roupas de média e baixa renda também pode ser afetado, pois o site possui um categoria de roupas mais atrativo, informa o portal Tempos de dinheiro.

“No entanto, acreditamos que Imposto de importação compras internacionais recentemente aprovadas abaixo de US$ 50 deverão reduzir a competitividade de preços em plataformas internacionaismas ainda estará longe de colmatar a lacuna de carga fiscal dos intervenientes locais”, afirmam os analistas.

Segundo o relatório Money Times, comparando Temu com pares locais em termos de preço, embora a empresa chinesa tenha os descontos mais agressivos, seus preços nos SKUs (Stock Keeping Unit) mapeados (roupas, cozinha e eletrônicos) não são necessariamente os mais baixos , com Shopee e Shein sendo os líderes de preços em alguns produtos.

Além disso, as empresas que já operam no Brasil têm prazos de entrega mais rápidos, provavelmente refletindo suas operações de fornecedores locais mais desenvolvidas.

Quais empresas serão mais afetadas?

Antes mesmo de iniciar suas operações no Brasil, a empresa entrou na lista dos certificados no programa Envio em conformidade (RPC), que oferecia isenção de Imposto de Importação para compras de até US$ 50 para quem se habilitasse, com incidência de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 17%. Mas a decisão do Senado acaba com o benefício.

Analistas em Goldman Sachs avaliam que a empresa deverá conseguir ganhar espaço com relativa rapidez no Brasil, com nomes como Ali Express e a Shopee sendo a primeira a sentir os efeitos do novo concorrente, assim como os varejistas tradicionais sem forte presença online.

“Esperamos que Temu cresça relativamente rápido, com base na disposição da PDD de investir na aquisição de clientes à medida que entra em novos mercados”, afirmam. Irma Sgarz, Felipe Rached Isso é Gustavo Fratinianalistas da Goldman Sachs.

“Considerando o grande interesse dos consumidores brasileiros em ofertas internacionais de baixo preço, acreditamos que a Temu poderá conseguir aumente sua base de usuários no Brasil A curto prazo.”

Segundo analistas, a empresa se tornou a número 1 em MAU (usuários ativos no mês) no México apenas seis meses após entrar naquele mercado e continua a ser um dos principais comércio eletrônico em engajamento, com cerca de 19 milhões de MAUs, em comparação com Mercado livrecom cerca de 15 milhões, e o Amazônia Méxicocom cerca de 5 milhões de usuários.