A primeira semana de julho já está chegando ao fim, mas os anúncios de fundos imobiliários vítimas de padrão da WeWork continuam aparecendo.
O último a informar ao mercado que não recebeu pagamento foi o Múltipla Renda Urbana (HBRH11). De acordo com o FII, a empresa deve aluguel pelas unidades que ocupa no edifício One Eleven, localizado na cidade de São Paulo.
A empresa, pioneira no segmento de locação de espaços para coworking, também utiliza espaços em outro prédio do portfólio do FII em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A situação dos pagamentos relativos ao ativo, porém, não foi mencionada no comunicado.
O HBRH11 também não informou qual deveria ser o impacto da inadimplência nos dividendos. Mas vale destacar que, considerando todo o portfólio de locatários, a WeWork é o maior locatário do portfólio.
Com isso, segundo a administração, a receita imobiliária de maio deverá ser impactada negativamente em cerca de R$ 0,19 por ação.
“Manteremos os acionistas e o mercado informados sobre eventual recebimento do valor devido ao fundo”, diz o comunicado.
Outros fundos imobiliários também cobram WeWork
Vale ressaltar que o HBRH11 é o quinto FII a tornar público a inadimplência da WeWork. O primeiro a revelar a inadimplência, na semana passada, foi o Renda de Aluguel do Santander (SARE11)que aluga quatro unidades no condomínio WT Morumbi para a empresa.
Caso a empresa permaneça inadimplente, o SARE11 calcula que haverá um impacto negativo de R$ 0,05 por ação no dividendos pago aos seus mais de 40 mil acionistas.
Depois foi a vez de Escritórios Vinci (VINO11)um dos maiores fundos imobiliários de lajes corporativas da B3, fale sobre o tema.
O possível impacto da inadimplência nos dividendos da VINO11 não foi divulgado. Mas o contrato com a empresa representa cerca de 4% da área bruta locável e aproximadamente 5% do faturamento total do FII.
Por fim, as duas vítimas mais recentes até agora foram os FIIs Resultado Corporativo da Rio Bravo (RCRB11) Isso é Valora Renda Imobiliária (VGRI11)que enviou comunicados ao mercado na última segunda-feira (1) sobre o tema.
No caso do RCRB11, a WeWork aluga um imóvel localizado na Vila Madalena, na cidade de São Paulo, que representa 9,5% da receita do fundo. Veja o que o gerente diz.
A VGRI11 aluga um prédio localizado na Avenida Paulista, o Centro Financeiro Brasileiro (BFC), para a WeWork.
O potencial impacto na rentabilidade também não foi divulgado, mas o contrato representa 5,8% do faturamento total do fundo e cerca de 5,9% da área bruta locável do portfólio.
Procurado por O teu dinheiro, a WeWork não se posicionou sobre o tema até a publicação deste texto. A matéria será atualizada caso a empresa envie nota oficial.
Vale lembrar que a empresa passa por processo de recuperação judicial após enfrentar dificuldades financeiras durante a pandemia de covid-19.
Segundo informações divulgadas pela imprensa, o plano RJ da empresa foi aprovado no final de maio e inclui uma reestruturação que deve transformá-la em uma empresa privada de menor porte. Não há detalhes, porém, sobre a situação da operação no Brasil.
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