Novos campeões: quem será o líder na corrida da IA? Especialistas da Empiricus Gestão têm um palpite

Talvez o mais ‘termo’moda‘ neste momento, está claro que o inteligência artificial Mudou a forma como interagimos com as máquinas e está trazendo uma evolução que muitos só imaginavam em filmes de ficção científica.

O fato é que veio para ficar. Neste cenário, João PiccioniCIO da Empiricus Gestão e Pedro PfeilstickerEspecialista em Tecnologia da Empiricus Gestão, se uniram para falar sobre o assunto em painel no evento Dia do Ativo Empiricus.

Uma nova era de produtividade

Muito além de gerar textos e imagens, a IA está sendo um ponto fundamental para todas as empresas que optam por seguir seu caminho.

João menciona que existe uma indústria de processos que será reconstruída nos próximos anos através da inteligência artificial. Os processos, atualmente operacionais, serão evoluídos e pouparão muito tempo às empresas, aumentando as margens. Ele afirma:

“A inteligência artificial entrará nos processos operacionais das empresas de tal forma que agilizará as coisas, as empresas poderão produzir muito mais com um custo muito menor.”

Isto será responsável por um ganho de produtividade muito grande nos próximos anos e poderá gerar um importante processo deflacionário.

João afirma ainda que será um processo fluido e que as pessoas “nem vão imaginar que por trás do que estão recebendo em serviço, existe toda uma cadeia de IA funcionando e entregando bons resultados”.

Ele lembra a evolução da tecnologia, que incluiu mainframes, computadores pessoais, redes, internet, dispositivos móveis e redes sociais. Cada um impactando significativamente a produtividade ao longo do tempo. E “Estamos agora a falar desta nova era, a era da inteligência artificial”.

Como resultado, uma mudança fundamental destacada é a mudança de comportamento.

Antes, o ser humano precisava se adaptar à máquina. Agora, “Vemos um momento em que os sonhos do passado começam a se tornar realidade. Esse sonho de que a máquina fale a nossa língua, que a máquina interaja conosco de forma humana”, como destaca Pedro. É aquele “o futuro agora são as máquinas se adaptando aos humanos”.

A corrida pelos novos campeões da Inteligência Artificial

Em cada temporada, houve um campeão digno. Com o IBMdominando o mercado de computação, Microsoftcom computadores pessoais, o Informaçõesganhando espaço com seus processadores, então o Googlena internet e, mais recentemente, Maçã dominando o mercado de novos dispositivos, Amazonascom computação em nuvem e Meta com redes sociais.

Neste ponto, o novos campeões que liderará o mercado.

Pedro diz que “não sabemos necessariamente quem serão os campeões do futuro, mas, neste momento, um grande campeão é NVIDIA” e que a empresa está “superando limites que, antes, não considerávamos possíveis de serem superados”.

Ainda falando sobre a empresa, João afirma que ela está ‘anos-luz’ à frente dos demais concorrentes e que “esses caras vão surfar aos trancos e barrancos nos próximos anos e têm um poder de precificação muito alto e seus produtos têm uma qualidade absurda , muito melhor que os concorrentes”.

Eles também citam investimentos de outros gigantes da tecnologia, como AmazonasO AlfabetoO Microsoft e a Meta. Como destaca João, “eles lutam bravamente para manter sua relevância neste novo universo da inteligência artificial” e buscam “novos caminhos para os próximos dez anos”.

Mas a IA não se restringe apenas às grandes tecnologias e pode ser aplicada a diversos setores. Como o exemplo de Força de vendas, que está utilizando para aprimorar seu software com mais produtividade e resultados para o cliente. Para empresas Vetex no segmento de biotecnologia, e o Netflix Isso é Mercado livre em tecnologia de consumo.

Além de ferramentas generativas de IA, que geram imagens e textos a partir de entradas textuais, como Bate-papo GPT Isso é Dall-e que pode ser utilizado por empresas dos mais diversos setores e pode trazer vantagens. João afirma que “esta é uma tendência que veio para ficar” e que “inteligência artificial trará vantagens às empresas”.

O importante é que, para obter resultados, é preciso não se deixar levar pelo presente e estar constantemente olhando para o futuro e que “as empresas não podem ver qualquer tecnologia como irrelevante para manter a sua força”.

Esse é um ponto fundamental para fazer boas escolhas de investimento. É preciso escolher empresas que estejam sempre tentando se posicionar no caminho da inovação tecnológica.

João cita novamente a NVIDIA como exemplo: “se pensarmos na NVIDIA e olharmos para o passado, entenderemos porque ela tem chance de se tornar a empresa mais valiosa do mundo. Ela está praticamente se reinventando há 30 anos.”.

A trajetória da IA ​​até agora

Para Pedro, ao buscar identificar as oportunidades e armadilhas da IA, é fundamental compreender sua história.

Para ele, “a história é muito legal de olharmos para podermos situar e entender o quanto dela é um desejo, ou seja, o quanto é uma promessa e o quanto é realidade”.

Apesar de parecer algo muito novo para muitas pessoas, a inteligência artificial tem uma longa história que começou em 1950. Olhar para o passado ajuda a compreender melhor o presente e o futuro que temos pela frente.

No painel, os especialistas relembram os ciclos e fases que ocorreram em todos os períodos. Vale a pena assistir o vídeo completo para entender todo esse cenário. Para conferir, basta ‘apertar o play’ abaixo: