O Ministro das Finanças, Fernando Haddadafirmou que o plano de ajuste fiscal anunciado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é muito inspirado no Tesouro.
“Oitenta por cento do plano é redução de gastos tributários e redução de juros da dívida de São Paulo, que é o trabalho que estamos fazendo”, disse ele, em entrevista ao jornal Valor Econômico.
“No nosso caso, os juros não são contratuais, são a Selic, mas os dele são. Ele depende do Executivo federal para obtê-los. E ele sabe que há boa vontade do Executivo federal para isso”, afirmou Haddad. O ministro destacou ainda que Tarcísio está depositando parte do plano na conta do Tesouro Nacional.
O ex-prefeito da cidade de São Paulo disse ainda que o trabalho para cortar despesas está em andamento.
Questionado sobre o que está sendo feito na esfera federal para controlar os gastos, Haddad disse que o mercado dá pouca atenção ao que acontece nos poderes Legislativo e Judiciário, “como se o resultado fiscal fosse responsabilidade exclusiva do Poder Executivo”.
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O quadro de Haddad superestima as receitas?
O ministro defendeu ainda que o quadro fiscal não está prejudicado, quando questionado sobre a percepção de que há receitas e despesas sobrestimadas que não estão a ser cuidadas.
“Eu disse no final do ano passado que o Orçamento superestimou as receitas extraordinárias e subestimou as receitas ordinárias”, emendou Haddad.
“Reduzimos, no segundo relatório, a receita das concessões de R$ 35 bilhões para R$ 10 bilhões. E vocês terão notícias positivas no terceiro bimestre com transações [tributárias] que estão em andamento no Carf.”
Ministro “cuida demais” do mercado?
Haddad também negou que o presidente da República, Luiz Inácio da Lula da Silva, critique a atenção que dá ao mercado financeiro. “Essa reclamação nunca existiu”
“Reunião com todo mundo. Recebo MST, Febraban, IDV [Instituto para o Desenvolvimento do Varejo], Ela dentro. Dedico todas as sextas-feiras a ouvir setores da economia, inclusive o movimento social. Quanto mais você ouve, você comete menos erros”, disse ela.
Sobre um possível temor do meio empresarial e financeiro de que ele se afaste de seus compromissos iniciais, Haddad disse não saber “de onde veio esse tipo de boato”.
“Muitas pessoas beneficiam da volatilidade do mercado”, apontou o Ministro das Finanças. “Nosso papel é comunicar bem para mitigar os efeitos desse tipo de boato que prejudica os pequenos poupadores”.
Haddad disse ainda que Lula regressou ao poder ansioso por responder às preocupações sociais, mas sublinhou que esse objectivo não impediu o presidente de aceitar o novo enquadramento fiscal. “Sua ansiedade é a expressão da ansiedade do país”.
Haddad diz que governo não pensa em mudar meta de inflação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que em nenhum momento o governo cogitou alterar a meta de inflação, e que a afirmação sobre a meta “muito exigente” foi um elogio ao trabalho conjunto do Tesouro e do Banco Central, “que resulta em crescimento com inflação baixa”.
“Eu disse que a meta de inflação é muito exigente dado o histórico do Brasil, que poucas vezes conseguiu chegar a esse patamar, e que nós, apesar disso, estamos convergindo para a meta”, disse, em entrevista ao jornal Valor Econômico.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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