Avaliação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a subir, após atingir o menor patamar da pesquisa anterior, segundo Genial/Quaest. Assim, a percepção positiva passou de 50% para 54%.
A reprovação caiu de 47% para 43% no mesmo período, ampliando em nove pontos percentuais a diferença de aprovação.
Mas essa pausa na aprovação presidencial foi ofuscada por outro dado da pesquisa, que envolve as críticas mais recentes de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o mercado financeiro.
Isso porque, para o chefe do Palácio do Planalto, ambos agem politicamente contra o seu governo. E, para 66% dos entrevistados, Lula tem razão ao criticar a política de juros do Banco Central. Apenas 23% discordam do Presidente da República.
Vale lembrar também que, em entrevistas recentes, Lula também disse que não presta contas ao mercado financeiro, mas sim ao povo —e 67% dos entrevistados concordaram com a afirmação.
Para 53% deles, as declarações de Lula não contribuíram para a alta do dólar, enquanto para 34% influenciaram a flutuação da moeda.
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Relembre as disputas entre Lula e Campos Neto
Para recapitular, Lula participou mais uma vez de podcasts e entrevistas, buscando melhorar a comunicação das conquistas do governo.
Dada a recente avaliação da gestão, esta estratégia parece ter funcionado — ao mesmo tempo que também abriu espaço para alguns “fluffs”.
Por exemplo, Lula sinalizou a possibilidade de interferência no Banco Central ao argumentar que a autonomia da autarquia serve “ao mercado”. Assim, entendeu-se que a agência poderia baixar os juros pela força, e não de forma técnica e ponderada.
“Quem quer um Banco Central autônomo é o mercado”, disse Lula em entrevista à Rádio Princesa, em Feira de Santana, também na Bahia.
“O Banco Central tem que ser propriedade de uma pessoa indicada pelo presidente. Como pode um presidente da República ganhar as eleições e depois não poder nomear o presidente do Banco Central? Banco Central da República há dois anos Bolsonaro Então, não está correto”, reclamou.
E esses ataques começaram a ser vistos pelos analistas como um indício de que o presidente interferirá nas decisões do BC assim que seu indicado assumir o comando do órgão após o fim do mandato de Campos Neto.
Prestes a sair
Roberto Campos Neto iniciou seu mandato lá em 2019, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o cargo de presidente do município, e chega ao fim quando as luzes se apagarem em 2024.
Campos Neto foi o primeiro presidente a usufruir de autonomia operacional do Banco Central, o que também tem sido questionado após a participação do presidente do município em jantares e eventos realizados por opositores declarados de Lula.
De qualquer forma o nome mais popular como sucessor de Campos Neto é o do diretor de Política Monetária do BC Gabriel Galípolo. Ele tem a simpatia do mercado financeiro e também é visto como alinhado à visão do presidente Lula sobre a condução da política monetária.
Por fim, vale destacar que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2023 está em pauta no Senado esta semana e pode acabar com a autonomia do BC.
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