O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckminmencionou quatro nomes de parlamentares para a sucessão de Artur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara.
Em entrevista ao BandNews, transmitida na última sexta-feira (31), ele classificou os deputados Elmar Nascimento (União-BA), Marcos Pereira (Republicanos-SP), Antonio Brito (PSD-BA) como “grandes nomes” e relembrou especulações sobre Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
“São grandes nomes, lembro do Elmar, do Marcos Pereiro, do Brito, que é muito ligado a certas casas. São vários nomes importantes. Também ouvi falar do nome Aguinaldo Ribeiro, que foi relator da reforma tributária”, disse.
“Essa (discussão) é no início do ano que vem, mas conversar é sempre bom”, acrescenta.
A eleição será em fevereiro de 2025. Como Lira já está no 2º mandato, não poderá concorrer novamente. Questionado sobre a festa União Brasil — de direita, cujos deputados fazem oposição à atual gestão — Alckmin avaliou que a sigla também faz parte da base do governo no Legislativo.
Em fevereiro deste ano, durante evento na FGV no Rio de Janeiro, o presidente da Câmara sinalizou o apoio de Lula à sua sucessão.
Quem será o candidato presidencial em 2026? Alckmin responde
O vice-presidente voltou a dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o “candidato natural à reeleição” em 2026. “Em um sistema de reeleição, o titular é sempre o candidato natural”, disse na mesma entrevista.
Seguindo a avaliação de Lula em 2026, o vice-presidente argumentou que, após 17 meses de governo, a atual gestão já entregou resultados importantes.
“A inflação, os juros e o desemprego caíram. O PIB subiu, o emprego subiu”, afirmou.
Questionado sobre a intenção de permanecer vice-presidente em uma possível reeleição, Alckmin disse apenas “2026”, indicando que essa decisão só deverá ser tomada no futuro.
Temas polêmicos: tributação das “compras”
Além disso, Alckmin disse que o Programa de Mobilidade e Inovação Verde (Mover) alcançou seu principal objetivo, de impulsionar o setor automotivo.
Defendeu que o Congresso analise separadamente as tartarugas incluídas no projeto de lei que regulamenta o programa, embora tenha dito que houve um equilíbrio entre as propostas a ponto de se chegar a um quase consenso.
Porém, o PL foi aprovado com alguns jabutis —ou seja, trechos que não têm relação com o conteúdo principal do texto.
O mais polêmico deles foi o imposto de 20% sobre produtos importados no valor de até US$ 50. “Chegamos a 20%. A proposta inicial era de 60%. O argumento é correto, porque se eu pagar impostos nacionais aqui, quero tratamento igualitário”, afirmou o vice-presidente.
Sobre as regras de conteúdo local para a indústria brasileira de petróleo e gás, Alckmin disse defender a retirada do tema do PL do Mover para ser tratado separadamente. “A exigência de conteúdo nacional para o sector do petróleo e do gás precisa de ser abordada separadamente”, afirmou.
Sobre um possível veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto, Alckmin disse não ter ouvido isso de Lula. “Meu entendimento é que não será vetado. Foi quase unânime. Não vai onerar tanto o consumidor, mas vai fazer diferença no emprego e na renda”, afirmou.
Alckmin de sacolas prontas para Arábia Saudita e China
Além das questões locais, o vice-presidente Alckmin afirmou que as viagens à China e à Arábia Saudita, que fará no fim de semana, vão aumentar as vendas e abrir mais mercados para o Brasil.
“Exportamos 340 mil milhões de dólares no ano passado e 30% foram apenas para a China”, afirmou. Ele viaja neste sábado, 1º de junho, com uma delegação que incluirá outros ministros e 150 empresários.
Segundo Alckmin, a agenda busca estreitar laços, estabelecer cooperação em diversas áreas e abrir mercados para os produtos brasileiros.
Destaque é participação na Cosban
O destaque da agenda é a reunião que acontecerá na próxima quinta-feira, dia 6, quando Alckmin participa da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível para Concertação e Cooperação (Cosban), instrumento de negociação entre Brasil e China criado em 2004.
A Cosban permite negociações de alto nível em diversos setores. “O ano de 2024 marca 20 anos do mecanismo de diálogo e 50 anos de estabelecimento de relações bilaterais”, afirmou o ministério.
Outros compromissos no exterior
A agenda também inclui reuniões, seminários e negociações, abrangendo as áreas de indústria, infraestrutura, comércio e investimentos.
Em Pequim, fórum empresarial organizado pelo MDIC, ApexBrasil, Itamaraty, MOFCOM (Ministério do Comércio da China) e Conselho Chinês para Promoção de Investimentos Internacionais – CCIIP, terá a participação de 400 empresários, entre brasileiros e chineses, para discutir parcerias e celebrar as cinco décadas de relações bilaterais.
Ainda na China, Alckmin se reunirá com o vice-presidente chinês, Han Zheng, que copreside a Cosban ao lado do vice-presidente brasileiro.
Em Riade, na Arábia Saudita, está prevista uma reunião bilateral com o Ministro dos Investimentos, Khalid Al Falih, e o Ministro da Defesa, Príncipe Khalid bin Salman. “A agenda saudita também inclui reuniões com empresários e fundos de investimento dos dois países, dos quais participam BNDES, CNI, ApexBrasil e ABDI”, informou o MDIC.
Além de Alckmin: a delegação brasileira
Os ministros Rui Costa (Casa Civil) Simone Tebet (Planejamento), Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Márcio França (Empreendedorismo) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), além dos presidentes da ApexBrasil, Jorge Viana, e da ABDI, Ricardo Cappelli, compõem a comitiva liderada por Alckmin.
Pelo MDIC, participam da viagem o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, e a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.
A comitiva será formada por Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e estruturação de projetos do BNDES, e Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Os sauditas têm demonstrado grande interesse em investir no Brasil e a China é hoje o principal destino das nossas exportações”, disse Alckmin em nota sobre a viagem.
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