A privatização de Sabesp (SBSP3), empresa estatal de saneamento do estado de São Paulo, é de longe o evento mais esperado do mercado de capitais brasileiro em 2024, mas enfrenta resistência do lado político. O que o deputado federal tem a dizer Tabata Amaral (PSB) sobre a operação de um bilhão de dólares?
O pré-candidato a prefeito de São Paulo participou da edição especial do podcast Touros e Ursos. O deputado deu início à série de O teu dinheiroo que convidou os três candidatos a prefeito mais bem posicionados nas pesquisas mais recentes do Datafolha para participarem do programa.
De olho na “jóia da coroa paulista”, a deputada afirmou que respeitará os contratos herdados da atual gestão de Ricardo Nunes, que deve concorrer à reeleição este ano. No entanto, ela ficou contra o O modelo de privatização da Sabesp.
“Conheço muito bem o contrato de privatização da Sabesp. Por isso tenho me posicionado contra a forma como está sendo conduzido”, disse o deputado durante o programa, que focou em questões econômicas que afetam não só os paulistanos, mas também os investidores em geral.
No modelo atual, a cidade de São Paulo — maior cliente da Sabesp — abre mão de votos na gestão da empresa de água e saneamento. “Teremos menos espaço para dizer onde a Sabesp vai investir e quais obras serão feitas em uma cidade que tem 600 mil habitantes sem saneamento básico”, disse.
Além disso, Tabata também fala sobre a preocupação com os recursos gerados pela privatização da empresa, que vão para os cofres do governo paulista. Na visão do pré-candidato, é dever do prefeito defender os direitos da cidade e da população.
“Não me importa se o atual prefeito é a favor da privatização ou não. Ele deveria defender os interesses de quem mora aqui, e não é isso que está acontecendo”.
Confira a conversa completa em nosso YouTube:
Se a privatização da Sabesp (SBSP3) for concretizada, o que Tabata Amaral fará?
Mesmo discordando dos acordos feitos, a deputada afirma que, caso vença a disputa para prefeito, respeitará os contratos herdados da atual gestão.
“Para podermos contar com o setor privado, talvez o mais importante seja a segurança jurídica”, afirmou. “As pessoas podem ficar tranquilas, respeitarei os contratos que herdar. Esse é o básico.”
“Se há ilegalidades”, continua ela, “precisamos agir”, disse ela, ao ser questionada sobre herdar maus contratos da atual prefeitura.
Vale ressaltar que o contrato de concessão da Enel expirará durante a gestão do próximo ocupante do histórico Edifício Matarazzo, no centro de São Paulo. A privatização dos serviços eléctricos foi questionada depois de a empresa ter sofrido um apagão monumental no final do ano passado.
“No caso da Enel, você questionar um contrato antes de ele ser finalizado, me parece que está criando um alvoroço maior do que o problema. O que vamos colocar em seu lugar?” ele pergunta.
“O que queremos é trabalhar com a Arsesp [Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo] e com a Enel para uma fiscalização que não acontece hoje”, afirma.
Confira a conversa completa com a deputada federal Tabata Amaral, que também está disponível no Spotify. Aproveite para acompanhar o podcast O teu dinheiroque convidou o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) para a série:
qual melhor banco para receber benefício do inss
banco da familia simulação emprestimo
telefone consignado itaú
salvador tempo agora
simular aposentadoria prefeitura rj
como cancelar um empréstimo consignado
o que é credito consignado itau
banco pan login correspondente
banco pan segunda via de boleto
celular de idoso com whatsapp