O novo procurador-geral de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, disse na última sexta-feira (24) que aguarda decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os casos que envolvem o empresário Marcelo Odebrecht e o acordo de leniência da construtora Operação Lava Jato.
O promotor quer analisar o efeitos dos cancelamentosse mantido, em investigações do Ministério Público Estadual.
Segundo o novo titular do MP paulista, ainda é cedo para dizer se as decisões poderão comprometer processos e investigações em andamento na instituição.
“Temos a tarefa de acompanhar todas as decisões perante os tribunais superiores. Vemos essas decisões com muita tranquilidade, pois nossas investigações estão sendo feitas aqui em São Paulo. ainda prematuro”, disse Costa ao Estadão.
O novo procurador tomou posse em cerimônia solene na Faculdade de Direito da USP, no Largo do São Francisco, em São Paulo.
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STF anulou provas e multa bilionária da Odebrecht
Ó ministro Dias Toffolido STF, cancelou todas as evidências do acordo de leniência da Odebrecht e todos os processos e consultas envolvendo o proprietário da construtora. As decisões individuais ainda não foram submetidas ao escrutínio do plenário do Tribunal de Justiça Federal.
O STF também suspendeu o pagamento de R$ 2,72 bilhões pela Odebrecht ao longo de 20 anos. As autoridades responsáveis pela negociação — aprovada pelo então juiz federal da Lava Jato, Sergio Moro, em 2017 — projetaram que o valor corrigido chegaria a R$ 6,8 bilhões ao final do período.
Toffoli reconheceu que há “dúvidas razoáveis sobre a exigência de voluntariedade”. “A declaração de vontade no acordo de leniência deve ser produto de uma livre escolha”, escreveu o ministro.
O ex-procurador-geral de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, que apoiou Paulo Sérgio na sucessão, chegou a processar o Supremo Tribunal Federal, em setembro de 2023.
O objetivo era tentar reverter a decisão de Toffoli sobre o Odebrecht. Na época, ele alegou que as provas obtidas no acordo com a construtora foram utilizadas em “diversas ações e investigações” questionadas.
Nos seus primeiros discursos públicos, Paulo Sérgio prometeu intensificar o trabalho do Ministério Público junto dos tribunais superiores contra argumentos que, na sua opinião, dificultam o combate à criminalidade.
Gestão no Ministério Público
Em frente de Ministério Público de São Paulo Há pouco mais de um mês, após ter sido empossado administrativamente, o novo Procurador-Geral da Justiça tomou posse na sexta-feira, numa cerimónia solene com autoridades. Ele dirigirá a instituição pelos próximos dois anos e poderá ser reconduzido.
O evento lotou o salão principal da Faculdade de Direito da USP. Estiveram presentes o governador Tarcísio de Freitas, que enfrentou protesto estudantil na porta da cerimônia, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
Também estiveram presentes o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, André do Prado (PL), os ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Herman Benjamin, eleito presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ)e Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública.
Um dos objetivos de Paulo Sérgio é tentar aproximar o Ministério Público da sociedade. Uma de suas primeiras medidas no cargo foi criar um grupo de trabalho para definir novas ações em favor das vítimas de crimes.
“Temos que dar centralidade à vítima. Hoje nos preocupamos muito com o réu. uma série de ações”, disse ao Estadão.
Com perfil conciliador, prometeu em seu discurso de posse que administrará o Ministério Público “coletivamente”, em um aceno aos adversários que foram preteridos com sua indicação. Paulo Sérgio sinalizou ainda que pretende manter diálogo com órgãos municipais, estaduais e até nacionais de combate ao crime organizado.
Afirmou ainda que, na sua gestão, o Ministério Público permanecerá “livre e isento de armadilhas ideológicas”. “Este não é lugar para isso.”
Paulo Sérgio ficou em terceiro lugar no eleições interno, ou seja, o menos votado entre os candidatos classificados para a escolha do governador. Teve o apoio do antecessor, Mario Sarrubbo, do ministro Alexandre de Moraes e do secretário de Governo, Gilberto Kassab, nome de peso na gestão Tarcísio.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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