A inadimplência de grande parte da carteira Hotéis em mogno (MGHT11) teve um impacto severo dividendos. Ó fundo imobiliário distribuirá R$ 0,13 por ação neste mês, uma queda de cerca de 71% frente aos R$ 0,45 por ação pagos aos investidores em junho.
Com a notícia da queda nos lucros, as ações do FII também despencaram na B3 nesta quinta-feira (11) e encerraram o dia com alta queda de 15,6%, para R$ 26,03. MGHT11 acumula perdas de cerca de 25% desde o anúncio da inadimplência.
Vale lembrar que o Mogno Hotéis comunicou nesta terça-feira (9) que não recebeu pagamento de tarifas de junho de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) Selina. Os títulos representam 53% do patrimônio líquido do MGHT11 e o devedor é o Selina Brasil Hospitalidades.
Além disso, o aluguéis do Hotéis Selina na Vila Madalena, em São Paulo, e em Búzios, no Rio de Janeiro — dois ativos que compõem outros 52% da carteira — também não foram pagos pela Selina Brazil Hospitalidades e Hospedagem da Operação Selinaquem são os inquilinos.
“Como consequência, o fundo rendeu R$ 0,13 por cota em junho, e o valor total foi
distribuídos aos acionistas”, diz o relatório de administração hoje publicado.
Mas a administração reforça que, considerando a data-base de junho deste ano, o fundo possuía reserva de caixa acumulada para distribuir R$ 0,48 por ação.
Esta não é a primeira inadimplência do fundo imobiliário MGHT11
De acordo com o comunicado enviado ao mercado no início da semana, a gestora MGHT11 “tem feito todos os esforços” para resolver a inadimplência de aluguéis e CRIs. Vale destacar que não é a primeira vez que o fundo imobiliário tem problemas para receber o aluguel de Selina.
“Temos reportado uma série recorrente de atrasos no pagamento de aluguéis da Vila Madalena e de Búzios, bem como de obrigações do CRI Selina”, cita o relatório da administração de hoje.
O documento mostra que os inquilinos do imóvel já atrasaram os pagamentos, pagando em maio o aluguel que deveria ter sido depositado em abril e repetindo o procedimento no mês seguinte.
A equipe do Mogno Hotéis diz que mantém uma série de reuniões com os administradores dos dois devedores e também com a administração da controladora de ambos, Selina Hospitalidade PLC.
A Administração reconhece que a empresa em questão não é devedora ou garantidora, direta ou indireta, dos CRIs ou contratos de arrendamento com o FII. Por outro lado, consolida a atuação global da marca Selina.
Além disso, a Selina Hospitality PLC possui ações listadas na bolsa de valores dos EUA Nasdaq e, em suas últimas comunicações à SEC — Comissão de Valores Mobiliários, equivalente à CVM brasileira —, revelou que enfrentava problemas financeiros.
Ainda segundo a administração da Mogno Hotéis, num formulário publicado no início deste mês a empresa assumiu que “está a enfrentar graves problemas de fluxo de caixa e de liquidez”.
Procurado por O teu dinheiro no momento do anúncio da inadimplência, a Selina Hospitality PLC afirmou, em nota enviada ao portal, que continua colaborando com o MGHT11 “em relação às obrigações financeiras do grupo Selina para com a Mogno nas operações do grupo no Brasil”.
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