Ó Banco Central (BC) noticiou nesta quarta-feira (10), mais uma ocorrência de vazamento de dados cadastrais vinculados a chaves do Pix. Desta vez sob a responsabilidade de 99Pagar Instituição de pagamento.
Vazamentos e outros problemas, porém, têm sido recorrentes na utilização do meio de pagamento.
É importante que o Banco Central e as instituições financeiras reforcem os mecanismos de segurança cibernética como forma de evitar danos à imagem e à credibilidade do Pix, especialmente porque o meio vem registrando registro após registro em seu uso.
No caso do 99Pay, foram potencialmente expostos dados cadastrais vinculados a 39.088 chaves Pix, incluindo nome de usuário, CPF com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.
“Não foram expostos dados sensíveis, como senhas, informações sobre movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou qualquer outra informação sujeita ao sigilo bancário”, afirmou o BC.
Dados cadastrais vazaram
Segundo a instituição, as informações obtidas são de natureza cadastral, o que não permite movimentação de recursos, nem acesso a contas ou outras informações financeiras.
Segundo a autoridade monetária, o incidente de segurança ocorreu devido a “falhas específicas” nos sistemas 99Pay.
“Foram tomadas as ações necessárias para apurar detalhadamente o caso e serão aplicadas as medidas sancionatórias previstas na regulamentação vigente”, acrescentou o BC.
Os clientes que tiveram seus dados expostos serão avisados pelo aplicativo ou pelo internet banking do seu banco.
“Nem o BC nem as instituições participantes utilizarão quaisquer outros meios de comunicação com os usuários afetados, como aplicativos de mensagens, ligações telefônicas, SMS ou e-mail”, afirmou o BC.
Outros casos problemáticos
Há um mês, no dia 11 de junho, o BC noticiou o vazamento de dados pessoais vinculados a chaves Pix sob custódia e responsabilidade de iugu Instituição de Pagamento e o Pagamento certo Instituição de Pagamento, “devido a falhas pontuais nos sistemas destas instituições”.
No início de abril, os clientes do Banco C6 relataram problemas de instabilidade na ferramenta digital, principalmente na hora de criar o Pix. Problemas na plataforma C6 começaram por volta das 9h do dia 5 de abril, segundo dados do site Detector de Down. A plataforma produz relatórios de problemas ocorridos nas últimas 24 horas.
Às 9h50 daquele dia, o número de reclamações no DownDetector ultrapassou a marca de 1.300 notificações.
Questionado, C6 respondeu pouco depois das 12h. “Algumas funções do aplicativo C6 Bank ficaram instáveis na manhã desta sexta-feira (5/4). A situação já voltou ao normal para a maioria dos clientes. Apenas o envio do Pix atualmente é intermitente – e para uma pequena parcela de usuários”, informou o banco, acrescentando que está trabalhando para resolver as instabilidades o mais rápido possível.
Banco do Brasil
Para clientes de Banco do Brasil, problemas de instabilidade ocorreram no início de fevereiro. No dia 2, pouco depois das 16h, o site DownDetector relatou mais de 500 problemas. Segundo a plataforma, 74% das notificações envolveram Pix.
Na segunda-feira (8), o Banco Central informou que o volume diário de transações do Pix atingiu 224,2 milhões na sexta-feira anterior, dia 5, um novo recorde diário.
Anteriormente, o maior volume havia sido registrado no dia 7 de junho, com 206,8 milhões de transações.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para promover a inclusão financeira, a inovação e a concorrência na prestação de serviços de pagamento no Brasil”, disse o BC, em nota.
Mecanismo para resolver fraudes
Para evitar problemas e tentar solucionar parte das fraudes ocorridas com o Pix, a Febraban e o BC iniciaram em junho debates sobre melhorias no Mecanismo Especial de Retorno (MÉDICO), recurso do Pix criado para facilitar devoluções em caso de fraude, que pode atrapalhar a vida dos golpistas.
MED é o sistema que permite ao usuário recuperar fundos em transações realizadas através da ferramenta de pagamento instantâneo. Denominado MED 2.0, o projeto foi proposto pela federação de bancos e o seu desenvolvimento decorrerá ao longo do segundo semestre, com implementação prevista para o final de 2025.
De acordo com Febrabancom o MED, quando o cliente for vítima de fraude, golpe ou crime, ele poderá reclamar com sua instituição pelos canais de atendimento em até 80 dias a partir da data do Pix.
“Ao fazer uma denúncia, os recursos são bloqueados na conta do destinatário para análise detalhada do caso e, caso sejam considerados procedentes, os recursos são devolvidos à vítima. Contudo, este reembolso depende da disponibilidade de fundos na conta do fraudador”, informa a federação de bancos.
No fluxo atual, a notificação de infração associada à devolução permite o bloqueio de valores apenas na primeira conta receptora do recurso, ou seja, na primeira camada para a qual o dinheiro foi enviado.
Camadas de triangulação
A Febraban afirma que propôs alterações ao Banco Central para que o fluxo atual permita o bloqueio de valores até outras camadas de triangulação de recursos, o que foi acatado pelo regulador. “O objetivo é reduzir a prática de diversos tipos de fraudes e golpes utilizando o Pix como meio”, diz texto da Febraban.
“Já observamos que os criminosos distribuem dinheiro de golpes e crimes em múltiplas contas com muita rapidez e, por isso, é importante melhorar o sistema para que ele atinja mais camadas”, afirma. Valter Fariavice-diretor de Serviços da Febraban, no texto distribuído pela entidade.
“A Febraban acredita que o MED 2.0 será um grande avanço na prevenção e combate a golpes e fraudes e também possibilitará maior sucesso no bloqueio e recuperação de valores”, completa.
*(Com informações do Estadão Conteúdo)
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