Promotores dos EUA querem que a Boeing enfrente acusações criminais; entenda o motivo

Se turbulência não deixe cair aviãoO Boeing vem provando que pelo menos prejudicam a imagem. A empresa está lidando com danos à reputação devido às consequências de acidentes envolvendo Aeronave 737 Max.

Desta vez, os promotores de NÓS emitiu uma recomendação ao Departamento de Justiça (Departamento de Justiça) para que a agência apresente acusações criminais contra o Boeing.

O órgão afirma que a empresa violou termos de um acordo firmado em 2021, que protegia a empresa de acusações de fraude depois de dois acidentes fatalidades com o modelo 737 Máx.que causou 346 mortes.

Entre os requisitos, o fabricante do aeronave deverá pagar US$ 2,5 bilhões (R$ 13,6 bilhões) e cumprir uma série de exigências para prevenir e detectar fraudes nas operações.

No entanto, dois dias antes de o acordo expirar, um aeronave de Boeing perdeu parte da fuselagem durante o voo, o que obrigou o piloto a fazer um pouso de emergência em Portland, Oregon (EUA).

Após o acidente, o Boeing voltou ao radar Departamento de Justiça e de Administração da Aviação Federal (FAA), agência reguladora para aviação do país.

Com o novo escrutínio, o Departamento de Justiça afirmou que o Boeing falhou em “projetar, implementar e fazer cumprir um programa de conformidade e ética para prevenir e detectar violações das leis antifraude dos EUA em todas as suas operações”.

Líderes do Departamento de Justiça de NÓS têm até 7 de julho para decidir se prosseguirão com o acusações criminais contra a empresa.

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Relembre os problemas da Boeing em 2018 e 2019

Em outubro de 2018, um avião de Boeingmodelo 737 Máx., caiu na costa da Indonésia. Cinco meses depois, em março de 2019, outro aeronave da empresa caiu perto da região de Addis Abeba, capital da Etiópia.

Tanto o acidentes foram causadas por um novo design, que mergulhou o nariz de aviões adiante, sem o conhecimento pilotos. O sistema, denominado sistema de aumento de características de manobra (MCAS), deixou o aeronave vulnerável se um único sensor falhar.

Para o cai gerou uma das maiores crises para a fabricante de aeronaves e resultou na suspensão de todos os voos com jatos desse tipo por 20 meses.

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Além disso Administração da Aviação Federal (FAA) chegou a limitar a produção do modelo 737 Máx.O aeronave mais vendido por Boeing.

Durante a investigação, o Boeing foi acusado de ocultar informações sobre o funcionamento do sistema. Porém, o acordo assinado em 2021 determinou que a empresa ficaria livre de acusações caso cumprisse uma série de exigências.

Contudo, em Abril, durante uma nova investigação contra o Boeingautoridades relataram ao Senado dos EUA que os modelos 737 Máx., 787 Dreamliner e a 777 teve sérios problemas de produção.

Saída conturbada do CEO da Boeing

Antes de se aposentar, o CEO de Boeing, Dave Calhoun, ainda lida com dores de cabeça. O presidente, que deixará o cargo no final deste ano, tem enfrentado críticas de senadores norte-americanos.

Isso porque, durante depoimento na semana passada, Calhoun afirmou que a empresa “aprendeu” com os erros do passado.

Além disso, apesar de admitir que o retaliação de funcionários que relatou problemas em aeronave demonstrou que “algo deu errado” na empresa, afirmou ainda que a política de proteção aos denunciantes funciona.

Os legisladores, no entanto, percebem que o CEO de Boeing não toma medidas suficientes para retificar a cultura de retaliação dentro da empresa.

Calhoun deixará o cargo no final de 2024, após menos de cinco meses no cargo. Ele assumiu o presidência depois Dennis Muilenburg tendo sido demitido devido a dois acidentes em 2018 e 2019.

Apesar de sair da cadeira CEO de Boeing, Calhoun permanecerá em Conselho Administrativo da empresa.

Não é coisa do passado: outros acidentes de empresa

No último domingo (23), duas aeronaves da Boeing problemas novamente.

Durante voo destinado a Rio de JaneiroÓ avião de modelo 777 teve um problema técnico não especificado, de acordo com o controle de tráfego aéreo nacional.

Ó piloto ele teve que voltar para Amsterdã, na Holanda. Segundo a companhia aérea KLM, a segurança dos passageiros e tripulantes não esteve em risco durante a operação.

No entanto, passageiros de outro aeronave de Boeing Eles não tiveram tanta sorte.

Durante o vôo em Coreia do SulÓ avião modelo 737 Máx. 8 sofreu uma despressurização cerca de 30 minutos após a decolagem. A aeronave caiu 7.600 metros em cinco minutos.

Pelo menos 13 passageiros foram hospitalizados após o incidente.

*Com informações da BBC, The Guardian, O Globo e UOL