O aumento da incerteza no mercado financeiro em 2024 fez com que os investidores recorressem ouro em busca de proteção. Considerado um porto seguro para investimentos, o metal precioso já subiu 15% desde janeiro — e a alta abriu oportunidade para abocanhar mais um ativo no setor de mineração. mineraçãode acordo com BTG Pactual.
Na avaliação do banco, este é o “muito aguardado local ideal” para quem quer se tornar sócio da mineradora canadense Minerais da Aura.
“Vemos a Aura como uma boa oportunidade para diversificação de portfólio, ao mesmo tempo que proporciona crescimento adicional e retornos sólidos ao longo do tempo”, escreveu o BTG em relatório.
Analistas mantiveram recomendação de compra para as ações AURA33com preço alvo de R$ 68 para os próximos 12 meses, o que implica uma valorização potencial de 38,6% em relação ao último fechamento.
Vale lembrar que a empresa possui ações listadas na bolsa de valores de Toronto e BDRs (recibos de ações) negociados na B3 sob o ticker AURA33. No ano, as ações acumularam ganhos de 39% na bolsa brasileira.
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O que o BTG Pactual vê na Aura Minerals (AURA33)?
Na visão dos analistas, os BDRs da Aura Minerals são atualmente uma boa opção para quem deseja investir no setor de mineração — especialmente considerando o “plano de crescimento agressivo” da empresa.
“A instabilidade operacional da Aura impediu que os investidores avaliassem plenamente seu potencial de crescimento e a vissem como um bom veículo para exposição ao ouro”, disse o BTG, referindo-se ao desempenho da empresa desde 2022.
Isso ocorre porque as ações da Aura tiveram desempenho significativamente inferior aos preços spot do ouro nos últimos dois anos.
“Nos últimos trimestres, vimos sinais encorajadores de que a gestão recuperou o controlo das operações”, afirmaram os analistas, que citaram que a maior parte dos reveses, como os campos de San Andrés e Apoena, já parecem ter sido resolvidos.
“As estrelas agora parecem mais alinhadas para um desempenho superior contínuo das ações, com um sólido impulso os preços operacionais e do ouro entre US$ 2.300 e US$ 2.400 por onça troy ainda estão longe de serem precificados.”
Ouro que brilha
O BTG Pactual acredita que, apesar da valorização de 15% neste ano, o ouro tem espaço para avançar ainda mais em 2024.
“Não estamos sugerindo que o ouro será sustentado nos níveis atuais no longo prazo, mas talvez a nossa estimativa anterior de US$ 1.650 por onça troy esteja se mostrando um pouco conservadora demais”, afirmou o banco.
A visão mais optimista está ligada à recente dissociação entre o desempenho das matérias-primas metálicas e os lucros (rendimentos) dos Tesouros, dos títulos de dívida do governo dos EUA e do desempenho do dólar.
Segundo analistas, a decorrelação pode ser explicada por fatores como o aumento do risco geopolítico, com guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, e maiores tensões comerciais entre a China e os EUA e a Europa, além do movimento de desdolarização da economia global .
Todos os olhos voltados para a produção de Aura (AURA33)
Depois de dois anos sem divulgar projeções financeiras (orientação), a Aura Minerals (AURA33) já definiu a meta para os próximos anos: aumentar a produção.
Para este ano, a estimativa é de produção entre 245 mil e 292 mil onças de ouro equivalente (GEO). Por sua vez, a perspetiva para 2025 ronda os 450 mil GEO.
Na visão do BTG Pactual, o potencial da Aura não está sendo precificado pelo mercado — e atualmente os investidores que compram ações levam os projetos da mineradora quase “de graça”.
“Os investidores estão pagando apenas pelas reservas da Aura e zero pelos recursos, o que nos parece um pouco agressivo, já que a empresa converteu consistentemente seus recursos em reservas e substituiu a tonelagem esgotada”, disse o banco.
“De qualquer forma que você olhar, verá que as ações parecem excessivamente descontadas e não incorporam todo o potencial da empresa”, acrescentou.
De onde virá o aumento da produção?
Para analistas, o aumento da produção deverá passar pelo desenvolvimento dos projetos Borborema (no Rio Grande do Norte) e Matupá (Mato Grosso), além da continuidade do crescimento de Almas (Tocantins).
A expectativa é que a Borborema inicie a produção no primeiro trimestre do próximo ano, com entregas entre 80 mil onças e 90 mil onças por ano nos primeiros anos de operação.
Segundo o BTG Pactual, as novas metas da empresa podem levá-la a quase dobrar a produção nos próximos anos com projetos “muito incrementais”.
“Calculamos que o projeto agrega R$ 10/ação ao valor presente líquido (VPL), que ainda acreditamos não ser precificado pelo mercado.”
Além disso, os analistas veem um maior potencial no projeto quando a empresa conseguir converter toda a sua base de recursos em reservas nos próximos anos. Atualmente, essa conversão é de aproximadamente 40%.
Nos cálculos do banco, isso poderia mais que dobrar o valor da Borborema, aumentando o VPL do projeto para R$ 20 a R$ 25 por ação.
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