Assim como Dior ou ChanelO supremo hoje é um império — mas nem sempre foi assim. Um de maiores marcas de streetwear do mundo nasceu em 1994 de subterrâneo e logo se tornou um símbolo da cultura marginal. Nesta quarta-feira (17), o nova-iorquino que virou dono das ruas foi vendido por US$ 1,5 bilhão (R$ 8,1 bilhões) pelo grupo norte-americano FVque está em sua coleção Vans Isso é A face norte.
O valor bilionário do negócio faz jus ao sucesso da marca: embora os produtos não sejam considerados tão caros, o exclusividade constitui um dos pilares da empresa – o coleções com poucas peças os produtos disponíveis aumentam o desejo dos consumidores de fazer parte do seleto grupo de usuários da Supreme.
E este é o público-alvo da marca: jovens que vivem nas grandes cidades em todo o mundo, que foram conquistados por modelagem convencional. Mas quem pensa que para ter uma peça basta entrar em uma loja e comprar uma camiseta ou moletom com o etiqueta vermelha.
A Supreme nasceu como uma marca muito fechada — na década de 90, os clientes eram até orientados a não tocar nos produtos — algo que permanece até hoje, embora em tons mais suaves.
E isso não é novidade entre marcas de luxo. O diferencial da Supreme, porém, é que a seletividade visa manter viva a autenticidade e o ideal — não à toa James Jebbiafundador da marca, raramente dá entrevistas e a marca também não faz grandes campanhas ou eventos.
Outra coisa são as colaborações. Em Louis Vuitton para Lady Gagapassando através Takashi Murakami, A Supreme já lançou peças (da Camisetas O skates) em colaboração com diversas marcas e artistas.
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Luxo ou underground?
Com preços altos, mas não exorbitantes — uma peça da Supreme custa bem menos que uma Dior ou uma Chanel, por exemplo — é a quantidade limitada que torna a marca um luxo.
O famoso gotas — termo usado no mundo da moda para se referir à entrega de coleções em pequenas doses — acabam tornando as peças quase um item de colecionador.
Não há festas de lançamento ou grandes eventos em torno desses lançamentos, mas isso não significa que as próprias lojas não tenham enormes filas de consumidores ávidos por um novo item — um interesse que alimenta o mercado de revendaque paga quem fica na fila, compra as peças e depois revende a preços bem mais altos.
Acordo bilionário da Supreme
Supremo tem 12 lojas espalhadas pela América do Norte, Europa e Japãomas sobre 60% de suas vendas acontecem online – e essa forte presença digital deu resistência à marca para passar pela pandemia, crescer e ter um forte fluxo de caixa.
E foi exatamente por isso que o EssilorLuxotica — Grupo europeu que detém marcas como Ray Ban Isso é óculos de sol— desembolsou US$ 1,5 bilhão para incluir a Supreme em sua carteira.
O valor está abaixo US$ 2,1 bilhões que a VF pagou em 2020 para comprar a Supreme de ex-acionistas, incluindo os fundos de private equity Carlyle e Goode Partners.
A transação, de certa forma, tira a EssilorLuxotica de sua zona de conforto, mas por um bom motivo: caberá à Supreme ajudar na missão de dobrar as vendas anuais para US$ 1 bilhão por ano.
Se tudo correr bem, o marco não demorará muito para ser alcançado. A expectativa é que, em quatro anos, o negócio cresça 100%.
A questão agora é se o Red Label será capaz de manter a sua relevância e independência do mainstream. Para alguns especialistas em moda, só o tempo dirá, mas o fato da Supreme ter sido vendida para um grupo tão discreto como o VF aumenta as chances de sucesso.
*Com informações da Elle e da Reuters.
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