Eventos climáticos extremos devem trazer duro impacto para o varejo de moda; confira os detalhes

Calor fora de época, incluindo chuva torrencial Isso é ondas de temperaturas acima da médiasempre impactou as vendas no varejo de roupas.

No entanto, com o clima cada vez mais imprevisível, os desafios tornaram-se mais pronunciados para os varejistas no Brasil (e no mundo), especialmente no que diz respeito às coleções de inverno com longos prazos de entrega (com impacto significativo nas vendas trimestrais), afirma o banco. BTG Pactualem um relatório de analista.

“Espera-se que o calor extremo e as inundações causem um duro golpe para a indústria global da modacom quatro dos principais países produtores de vestuário do mundo em risco de perder US$ 65 bilhões nos lucros até 2030, de acordo com um estudo da Universidade Cornell”, dizem analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli Isso é Pedro Lima.

Segundo analistas, o mudanças climáticas perturbam as operações de produção e influenciam os comportamentos de compra dos clientes, exigindo que as marcas de moda se adaptem rapidamente para mitigar potenciais perdas.

Correlação entre clima e vendas

Em resposta ao clima cada vez mais imprevisível, analisamos as correlações entre temperatura/chuva e vendas de vestuário examinando as impressões de vendas nas mesmas lojas do segundo trimestre de varejistas de vestuário e moda e vendas e volumes de vestuário e calçados de 2010 a 2023.

“Com o impacto crescente das alterações climáticas, espera-se que os retalhistas que possam adaptar melhor as suas coleções de inverno, mudando para produtos mais leves e de origem nacional (em oposição às coleções de inverno tradicionalmente pesadas e predominantemente importadas), tenham um desempenho superior”, afirmam. .

Para eles, as marcas que conseguirem desenvolver ofertas de vestuário mais versáteis através do design e da tecnologia também terão vantagens, apoiadas em modelos de ofertas de sucesso e na atração de clientes.

O outono mais quente deste ano está impactando as vendas das coleções outono-inverno, que, juntamente com os efeitos das tempestades devastadoras no Rio Grande do Sul em Maio, deverá conduzir a um desempenho mais fraco no segundo trimestre para os retalhistas de vestuário.

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Vantagem de estoques menores

No entanto, vale a pena notar que os prazos de entrega de estoque no primeiro trimestre diminuíram 9% ano a ano para uma amostra de varejistas de vestuário, calçados e joias no Brasil (queda de 2% em termos absolutos), o que deve mitigar alguns desses problemas. efeitos, eles avaliam.

“No geral, embora as perspectivas de desaceleração vividas pelos varejistas tenham mostrado sinais de melhora no início de 2024, ainda esperamos uma recuperação gradual nos próximos trimestres, especialmente para as linhas mais caras (ajudadas por aumentos nas linhas de crédito), enquanto iniciativas de redução de custos por as empresas devem continuar a aumentar a margem.”

Neste cenário mais conservador, permanecemos fiéis a um mix preferencial de empresas, como MELI (MELI34), Ajuste inteligente (SMFT3), Grupo Matheus (GMAT3), Vivara (VIVA3) Isso é Grupo SBF (SBFG3), que deverá apresentar melhor dinâmica e menor espaço para redução de lucros.

Em resposta ao clima cada vez mais imprevisível, examinamos as correlações entre temperatura/precipitação e vendas de vestuário. Analisamos informações de vendas nas mesmas lojas do segundo trimestre de varejistas de vestuário e moda e vendas e volumes de vestuário e calçados de 2010 a 2023.

Efeitos climáticos passados

Reconhecemos também outros fatores de influência, como o cenário microeconômico, as condições individuais das empresas e os efeitos macroeconômicos sobre o setor, apesar do número limitado de dados.

Apesar das limitações, a análise destaca os impactos das alterações climáticas e os desafios colocados pelas flutuações significativas de temperatura. A maioria dos varejistas apresentou correlações negativas com a temperatura nas vendas mesmas lojas no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2010. Dados do Arezzo (ARZZ3), AQUI (CEAB3), Renner (LREN3), Campo de atletismo (TFCO4) Isso é Vestir (VSTE3).

Os anos de 2022 e 2023 servem como bons exemplos dos efeitos climáticos. Em 2022, os varejistas ofereceram descontos menores e tiveram maior demanda devido à chegada antecipada do frio (em maio).

Seguiu-se um inverno mais curto e mais quente em 2023. As expectativas para 2024 apontam para outro inverno quente, o que poderia impactar as vendas nas mesmas lojas e as reduções de preços no segundo trimestre (eventualmente impactando negativamente as vendas/margens do terceiro trimestre).