Em meio a discussões sobre ESG — que designa boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa —, iniciativas para promover diversidade de gênero ganharam destaque no mercado financeiro nos últimos anos.
Atualmente, nos países emergentes, apenas 11% dos profissionais seniores de TI capital privado — que compram ações de empresas — e capital de risco – que investem em empresas em fase inicial – são mulheres, de acordo com um estudo da Corporação Financeira Internacional (IFC).
No entanto, a diversidade revelou-se uma ferramenta positiva não só socialmente, mas também para os negócios — e revelou-se um potencial catalisador de ganhos no mercado.
De acordo com a investigação, os lucros dos fundos com equipas de investimento diversificadas em termos de género tiveram um desempenho até 20 vezes melhor do que os fundos com equipas não diversificadas em mercados emergentes.
“Hoje existe um ambiente muito mais favorável para olhar o mundo de outra forma e agregar valor”, afirmou Priscila Rodriguespresidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e parceiro de Crescera Capital.
“Quanto mais diversificados somos, melhor pensamos. Mais cabeças deveriam pensar melhor do que apenas uma – e mais cabeças diferentes deveriam pensar ainda melhor do que a mesma”, acrescenta ela.
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Iniciativa de Diversidade de Gênero de Private Equity
A ABVCAP lançou nesta terça-feira (11) uma iniciativa para reduzir a desigualdade de gênero no mercado de investimento de capital privado — especialmente em cargos de gestão.”Nível C”.
batizado por Projeto Uma iniciativa desenvolvida em parceria com Heidrick e as lutas e a IFC pretende unificar esforços para abrir espaço para cursos de formação para mulheres e líderes, bem como oportunidades de conexão – o infame rede – e mentoria.
“O foco está nas mulheres do setor de investimentos e gestão de investimentos, tanto aquela menina mais jovem quanto aquela mulher que tem mais experiência no setor e que pode, em algum momento, participar de comitês de investimento e ser protagonista no processo de tomada de decisão ,” ela disse. Rodrigues, em entrevista exclusiva ao O teu dinheiro.
“[O projeto] pensar numa série de ações e ferramentas para quase dar aquele empurrão no mercado, para não só garantir que essa mudança aconteça, mas que talvez aconteça ainda mais rápido”, acrescentou.
Questionado sobre prazos e projeções dos projetos, o presidente da ABVCAP revelou que as iniciativas iniciais devem começar este ano — e devem se estender até pelo menos 2026.
“Essas ações mais de curto prazo já devem ter acontecido para que essas pessoas possam avançar na carreira, e para que em dois ou três anos possam ocupar um lugar de liderança”, disse.
A expectativa é que a iniciativa comece a apresentar resultados reais dentro de dois a três anos, segundo Priscila Rodrigues, e que resulte em um aumento de pelo menos 20% no número atual de mulheres no setor.
Atualmente, a iniciativa já conta com os principais nomes do mercado de private equity como “embaixadores”, incluindo o CEO da Vinci Partners, Alessandro Horta.
Mentoria e outras iniciativas para mulheres
Para o presidente da ABVCAP, é preciso tempo para que o número de mulheres gestoras aumente no Brasil.
“Não só é preciso dar a oportunidade, mas também é preciso que seja possível passar pelo ciclo de experiência para se tornar gestor”, disse Rodrigues.
“Hoje temos menos mulheres com esta experiência, por isso precisamos primeiro de atrair estas meninas, dar-lhes espaço para liderar algumas destas operações e esperar prolongar este ciclo de experiência de investimento”, acrescentou.
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Uma das estratégias do Project One é também gerar oportunidades para mulheres em fundos emergentes.
“Se dermos espaço como comunidade de investimento a estes fundos pela primeira veza tendência é que possamos ter esses gestores mais diversos ainda mais rápido”, afirmou Rodrigues.
A parceria entre ABVCAP, IFC e Heidrick & Struggles visa “identificar e ajudar a superar as desigualdades de gênero” por meio de pesquisas, treinamentos e ações estratégicas, além de criar oportunidades de geração de valor para a indústria.
O processo seletivo foi aberto na tarde desta terça-feira (11). Os candidatos selecionados terão acesso a dados agregados sobre as disparidades de género na indústria e poderão participar num programa de formação oferecido pela IFC centrado nas melhores práticas para a promoção da igualdade de género.
Além disso, uma parcela dos candidatos será escolhida para participar de uma imersão de 4 dias oferecida pela Heidrick & Struggles.
No evento, os participantes desenvolverão um plano estratégico para promover a diversidade de género na indústria de private equity e capital de risco.
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