A Copel (CPLE6) deu um novo passo na missão de simplificar o portfólio e se livrar de ativos considerados não estratégicos. A energética paranaense vai embolsar R$ 906 milhões com a venda do controle da Compagas.
A empresa anunciou na noite da última quarta-feira (10) a venda de sua participação de 51% no capital total e votante da empresa para Bússola Doisuma subsidiária da Compass Gás e Energia.
A Copel deverá receber o valor (valor patrimonial) parcelado, com correção definida em contrato. Cerca de 40% do valor deverá ser depositado pelo Compass Dois até o fechamento da transação.
Outra parcela de 30% será paga até 31 de dezembro de 2025. Por sua vez, o pagamento dos 30% restantes está previsto para ser feito até 31 de dezembro de 2026.
Segundo o comunicado, a data base da transação é 31 de dezembro de 2023. Na época, a dívida líquida total da Compagas era de R$ 182,8 milhões.
Vale lembrar que a Compagas é a concessionária responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Estado do Paraná, com concessão válida até 2054.
Por que a Copel (CPLE6) vendeu a Compagas
O negócio faz parte da estratégia da Copel (CPLE6) de “colocar ordem” e direcionar os esforços de alocação de capital para o “coração do negócio”: o segmento de distribuição de energia.
A transação ainda é considerada parte fundamental do plano de desinvestimento de ativos considerados não estratégicos e de simplificação da participação da empresa em outros negócios.
Além disso, a operação abre caminho para novos investimentos ou dividendos extraordinários, segundo o CEO Daniel Slaviero.
É importante destacar que a conclusão do negócio ainda está sujeita ao não exercício do direito de preferência dos atuais acionistas, além do cumprimento de condições como aprovação de órgãos reguladores.
Atualmente a Copel recebe assessoria financeira exclusivamente da XP Investimentos, além de contar com o escritório Stocche Forbes Advogados como assessor jurídico na operação.
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O que dizem os analistas
Ao avaliar o Itaú BBAa venda da Compagas é positiva para a Copel (CPLE6), pois “destaca a capacidade da empresa de entregar seu plano de desinvestimento em condições atraentes, liberando mais valor para os acionistas e potencialmente rendendo dividendos mais elevados”.
Segundo analistas, o negócio foi fechado a um múltiplo implícito de 2,2 vezes o valor da empresa em relação à base de ativos regulatórios (EV/RAB).
O valor supera as estimativas do banco de 1,4 vezes EV/RAB, e ainda está bem acima dos múltiplos observados nas recentes fusões e aquisições (M&A) anunciadas no segmento de distribuição de gás natural.
O Itaú BBA manteve a recomendação outperform — equivalente a compra — para a ação CPLE6, com preço alvo de R$ 13,3 para o final de 2024, implicando uma valorização potencial de 33% em relação ao último fechamento.
Nas contas do banco, as ações da Copel são atualmente negociadas a preço avaliação “muito atractivo”, com uma taxa interna de rentabilidade (TIR) de 12,1%.
Além disso, analistas avaliam que a energética paranaense apresenta riscos de execução relativamente baixos e potenciais gatilhos de curto prazo.
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