Para o visualizações operacionais do segundo trimestre definem o final positivo do Índice imobiliário B3 nesta quinta-feira (11). Por volta das 11h10, ações de Mitra (MTRE3) garantiu o primeiro lugar entre as principais ações do setor com salto de 6%, a R$ 4,36.
As ações refletem o desempenho operacional recorde divulgado ontem. A empresa vendeu R$ 374 milhões entre abril e junho, o valor mais elevado alguma vez registado para o indicador líquido e o dobro do registado no mesmo período do ano passado.
Os lançamentos também dobraram na mesma base de comparação e atingiram quase R$ 205 milhões, enquanto a alavancagem caiu 14,2 pontos percentuais nos últimos três trimestres.
Ações da MRV (MRVE3) também sobem após a prévia
Outro nome que opera com ações em alta após a prévia do segundo trimestre é MRV (MRVE3). Os ganhos são mais modestos, de 0,8% ao mesmo tempo, mas ainda superam as expectativas dos analistas, que esperavam uma reação neutra do mercado.
Falando nisso, as equipes do BTG Pactual, do Santander e Itaú BBA analisaram os números da construtora e a conclusão foi unânime: vendas líquidas recordes e lançamentos foram fortes, mas o fluxo de caixa ainda preocupa.
A divisão brasileira da empresa gerou R$ 9 milhões no período, abaixo dos R$ 25 milhões reportados no trimestre imediatamente anterior. Além disso, o número foi potencializado pela venda de recebíveis, prática recorrente na operação.
Por outro lado, o braço de desenvolvimento nos Estados Unidos, Resia, voltou a apresentar forte queima de R$ 370 milhões. Nenhum empreendimento foi vendido no trimestre, mas a MRV espera ter boas notícias nesse sentido nos próximos meses, o que poderá ajudar a evitar novas perdas de caixa.
Vale lembrar que, ao anunciar novas projeções para este ano, em março, a MRV afirmou que Resia tem uma regra de ouro: não queimar caixa em 2024.
“O capital da MRV Brasil não irá para Resia e a expectativa é gerar caixa ainda este ano. Essa empresa terá muito valor para capturar quando as taxas de juros dos EUA começarem a cair”, disse Rafael Menin, copresidente do grupo, na época.
Mas, mesmo com a empresa ainda longe de atingir a meta estabelecida pela controladora, os três bancos de investimento continuam recomendando compra para MRV.
O BTG estabeleceu preço-alvo de R$ 17 para as ações, enquanto Santander e Itaú BBA são mais conservadores, com projeções de R$ 14 e R$ 10, respectivamente.
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As ações do Cury (CURY3)que também divulgou uma prévia ontem, estão operando em queda de 0,77%, mesmo depois de a empresa ter divulgado mais um trimestre de indicadores operacionais recordes.
Havia pouco mais do que R$ 1,7 bilhão nas vendas líquidas do segundo trimestre, um aumento de 46,5% em relação ao mesmo período do ano passado e o maior valor já registrado nos 61 anos de história da empresa.
A velocidade líquida de vendas (VSO) — importante indicador para o setor, pois mostra o ritmo de absorção dos projetos — também bateu recorde e aumentou 50,5%.
Ronaldo Cury, diretor de Relações com Investidores da construtora, conversou com O teu dinheiro sobre o desempenho operacional da construtora, o desempenho das ações e o que esperar da Cury daqui para frente. Confira aqui os principais destaques da entrevista.
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