Em um alerta contundente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou nesta terça-feira (23) que a fosfoetanolamina, popularmente conhecida como “pílula do câncer”, não tem comprovação científica para o tratamento da doença e não está autorizada para uso. comercializado ou usado como medicamento.
A medida visa proteger a saúde da população e evitar que pacientes busquem alternativas inseguras e ineficazes para combater o câncer. Saber mais!
Anvisa alerta que comprimidos contra o câncer não têm eficácia comprovada
Apesar de ser considerada por muitos como uma esperança promissora há cerca de 10 anos, a fosfoetanolamina não resistiu ao teste da ciência.
A Anvisa, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e especialistas reiteram que a substância não tem os efeitos desejados contra o câncer e que o consumo de produtos não registrados “é extremamente arriscado”.
Riscos para a saúde e abandono dos tratamentos convencionais
Os perigos do consumo de fosfoetanolamina vão além da sua ineficácia no tratamento do câncer. A Anvisa alerta que esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais, além de apresentarem riscos de contaminação.
Abandonar tratamentos médicos estabelecidos para usar terapias não autorizadas de eficácia desconhecida, como a fosfoetanolamina, coloca em risco a saúde dos pacientes e as chances de cura.
Anvisa combate a desinformação nas redes sociais
A proliferação de informações falsas nas plataformas digitais tem contribuído para a falsa esperança em torno da fosfoetanolamina.
A Anvisa combate essa desinformação e alerta que as propagandas nas redes sociais que sugerem a substância como tratamento eficaz para o câncer ou outras doenças são irregulares e enganosas.
Ciência rigorosa e segurança do paciente
A agência reforça que a ciência médica se baseia em dados e evidências rigorosas, e que os critérios para aprovação de novos tratamentos são extremamente cuidadosos, visando proteger a saúde dos pacientes.
A fosfoetanolamina, por não atender a esses critérios, não pode ser considerada um tratamento seguro e eficaz.
Consumo inadequado como suplemento dietético
A Anvisa esclarece ainda que a fosfoetanolamina não está aprovada para uso como suplemento alimentar.
Produtos que o contenham em sua fórmula não podem ser comercializados sob o rótulo de terapêuticos ou medicinais. Esta medida visa evitar que os consumidores sejam enganados por produtos que prometem curas sem comprovação científica.
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A Anvisa, em sua missão de proteger a saúde pública, reitera que a fosfoetanolamina não é um tratamento eficaz para o câncer e alerta contra o seu consumo. A busca por alternativas de tratamento deve ser feita com cautela e acompanhamento médico, priorizando sempre terapias cientificamente comprovadas e seguras.
Imagem: Myriams-Fotos/Pixabay
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