Ó BB Investimentos (BB-BI) na semana passada começou a cobertura de ações de seis novas empresas, todas com recomendações de compra: Nubank (ROXO34), Cury (CURY3), Vamos (VAMOS3), Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) Isso é Eletrobrás (ELET3).
Confira abaixo um resumo das análises de cada uma dessas empresas:
Nubank (PURPLE34): caro, mas promissor
O BB-BI avalia o Nubank como um negócio promissor, que vive bom momento, mas com alto risco de execução e preço elevado.
Ainda assim, recomenda a compra de ações da NU, negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), com preço-alvo de US$ 15,60 (potencial de valorização de 21%), ou do BDR ROXO34, negociado na bolsa. Brasileiro, com preço-alvo de R$ 13,30 (potencial de aumento de 11,30%), para o final de 2025.
“Se por um lado existe um risco de execução significativamente elevado e uma carteira de crédito concentrada, por outro vemos um histórico recente muito favorável, com um mix promissor de modelo de negócios disruptivo com potencial de expansão geográfica sem paralelo para uma instituição financeira a estes últimos itens, que já seriam interessantes por si só, somam-se o crescimento e a rentabilidade, o que qualifica, em nossa opinião, a oportunidade como, apesar de arriscada, bastante tentadora.”
Rafael Reis, analista do BB Investimentos, em relatório
Quanto ao preço, Reis admite que o avaliação atual parece elevado e que os múltiplos “não são animadores”, mas afirma também que o BB-BI não gosta de ficar de fora dos cases de empresas que passam por um bom momento.
“Temos cada vez mais evidências de que no longo prazo a percepção de valor em termos de uma empresa que realmente entrega o que se propõe acaba superando as expectativas de curto prazo, e suas ações não só apresentam aumento, mas frequentes revisões de preços. Na minha opinião, o Nubank definitivamente vive um momento muito favorável, merecendo o benefício da dúvida”, afirma o analista.
Segundo ele, a tese de investimento se baseia nos seguintes pontos-chave:
- Um modelo de negócios de baixo custo e totalmente digital tem mudado a forma como pensamos sobre os serviços financeiros em grande escala.
- A penetração acelerada junto dos clientes tem sido e deverá continuar a ser capaz de rentabilizar o modelo de crescimento num horizonte curto.
- A possibilidade de exportar o modelo vencedor para outras geografias representa um aumento de potencial exponencial para o negócio.
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Cury (CURY3): operação sólida e destaque no Minha Casa Minha Vida
O BB-BI estabeleceu preço-alvo de R$ 27,50 para as ações CURY3 ao final de 2025, o que representa uma valorização potencial de 33,50% em relação ao último fechamento.
Para o banco, Cury se destaca pelos seguintes pontos:
- Ampla experiência trabalhando nas faixas 2 e 3 do programa Minha casa, minha vida – embora não restrinja suas atividades apenas a esse público;
- Estratégia que lhe confere uma elevada velocidade de vendas, com um volume de negócios mais rápido que os seus pares;
- Trabalho contínuo de otimização e industrialização de processos, o que tem permitido melhorias nos níveis operacionais apresentados;
- Expertise em financiamento de obras através de crédito associativo;
- A atuação se concentrou em dois dos principais centros urbanos do país, as regiões metropolitanas das capitais Rio de Janeiro e São Paulo;
- Níveis de aproveitar muito bem comportado.
“Em nossa opinião, a Cury vem acelerando lançamentos e vendas não só por um mercado muito aquecido nos nichos onde atua, acompanhando as recentes mudanças no programa Minha Casa Minha Vida, mas também porque desenvolveu sólido desempenho operacional ao longo do últimos anos e, assim, saber navegar com habilidade pelos diferentes cenários que marcaram o setor desde o seu início. Pandemia do covid-19. Atualmente, a empresa é uma das principais desenvolvedores do segmento MCMV nas praças onde atua.”
Felipe Mesquita, analista do BB Investimentos.
Vamos (VAMO3): escala, poder de barganha e potencial de consolidação de mercado
A BB Investimentos inicia a cobertura das ações do Grupo Vamos (VAMO3) com preço alvo de R$ 15,90 para o final de 2025, potencial de valorização de 110%.
A tese do BB-BI para Vamos baseia-se no fato de que empresa de aluguel de caminhões Isso é veículos pesados Possui grande escala e poder de barganha com fornecedores em um mercado ainda incipiente e de baixa penetração, com grande potencial de consolidação.
A Vamos detém aproximadamente 80% do localização de veículos pesados, que, no entanto, é pequena: são apenas cerca de 44 mil veículos alugados face a uma frota total estimada em 3,9 milhões no país (penetração inferior a 2%). Ou seja, na visão do BB-BI ainda há muito espaço para a empresa crescer.
A projeção da BB Investimentos para a empresa é de aumento na frota de caminhões para 46 mil em 2025, 56 mil em 2026 e 63 mil em 2027; capacidade de repricing em torno de 8% nas tarifas de aluguel e colheita média de 2%; e receita líquida de R$ 9 bilhões em 2025, combinada com um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 4,2 bilhões e margem Ebitda de 47%.
Entre os riscos para o negócio, o analista Luan Calimério, que assina o relatório, destaca a forte dependência de fatores como condições operacionais créditoos preços de veículos usadosalém do possível aumento concorrência.
Rumo (RAIL3): bem posicionada para navegar no desenvolvimento agrícola
Para as ações da Rumo Logística (RAIL3), o BB-BI estabeleceu preço-alvo de R$ 28 para o final de 2025, o que representa um aumento potencial de 35% em relação ao último fechamento.
Hoje, a empresa possui cinco concessões ferroviascom vencimentos entre 2026 e 2079, operando principalmente no transporte de grãoscomo soja Isso é milhodestinado a exportar.
A tese de investimento do BB-BI está baseada no potencial de crescimento do agronegócio na produção mundial de grãos, na expectativa de aumento da demanda global pelos grãos do país e no potencial de desenvolvimento do transporte ferroviário no brasil.
A casa considera que a Rumo está “bem posicionada para capturar as oportunidades futuras que este contexto pode oferecer no longo prazo, apesar do riscos envolvidos em sua operação, como eventos climáticos, execução, disponibilidade de capital, concorrência, entre outros”, escreve o analista Luan Calimério.
Raízen (RAIZ4): destaque na transição energética, mas é preciso paciência
O preço alvo do BB-BI para as ações da Raízen ao final de 2025 é de R$ 4,50%, potencial de alta de 52,5% em relação ao último fechamento.
A empresa de setor sucroenergético e distribuidor de combustíveis se destaca pelo modelo integrado (da produção agrícola à distribuição dos produtos ao consumidor final), afirma o BB Investimentos.
A Raízen deve aumentar sua relevância com transição energéticaoferecendo soluções com menores emissões carbono provenientes de investimentos em etanol celulósico (E2G)que deverá chegar a 20 plantas nos próximos anos.
“Entendemos que este é um setor com forte potencial de crescimento devido à alta demanda global por açúcar e considerando também a importância e a competitividade etanol como combustível com menor pegada de carbono”, afirma o analista Daniel Cobucci, em relatório.
As operações em E2G, porém, são ao mesmo tempo um vetor de crescimento e uma fonte de preocupação para os investidores, diz Cobucci. “Isso porque os altos investimentos para construção de novas usinas geraram forte impacto no despesas financeirase há dúvidas sobre execução e demanda”, explica.
No entanto, o analista do BB-BI vê motivos para otimismo, visto que a Raízen vem indicando recentemente uma redução no volume de investimentos e um processo de desalavancagem, “o que deverá permitir aos investidores que concordem com esta tese e tenham paciência para aguardar a chegada de Nessas condições, passarão a usufruir da rentabilidade que se pode esperar daqui para frente, com a entrada em operação das novas plantas”, afirma.
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Eletrobras (ELET3): potencial para ser líder na transição energética
O preço alvo do BB-BI para a Eletrobras (ELET3) é de R$ 51,10 para o final de 2025, potencial de valorização de 42,5%. O banco também vê um bom potencial de remuneração para os investidores através de dividendos a longo prazo.
A tese da BB Investimentos para a Eletrobras baseia-se em suas características como grande geradora de eletricidade por fontes limpas – o que poderá favorecer seu posicionamento como um dos líderes na transição energética –, além da localização geográfica de seus ativos em todo o território brasileiro, trazendo grande potencial de sinergia com novos projetos de geração e transmissão a serem implementados no Brasil .
Segundo o analista Rafael Dias, a forte geração de caixa operacional e a baixa alavancagem também posicionam a Eletrobras como forte concorrente para novos projetos. transmissão oferecido em leilões regulamentado. Alguns dos concorrentes das empresas eléctricas nesta área, por sua vez, estão altamente alavancados e já comprometidos com vários projectos em construção.
“Vemos esse segmento como a maior oportunidade no curto prazo tanto para o crescimento da empresa quanto para a otimização da sua estrutura de capital, a nosso ver, que ainda é conservadora. Neste ponto, os seis projetos de transmissão que foram vencidos nos leilões realizados entre Destacam-se 2022 e o primeiro semestre de 2024, bem como a expectativa de conquista de outros projetos que serão ofertados ao longo dos próximos anos.”
Rafael Dias, analista do BB Investimentos.
O segmento de geração é considerado mais desafiador pelo BB, dado o cenário de excesso de oferta que pressiona os preços baixistas.
Contudo, o banco lembra que a extensão de 26 GW da capacidade de geração da empresa por 30 anos a partir da data de privatização eliminou a necessidade de construção de novos ativos no curto e médio prazo, além de suas ações já precificarem neste cenário de preços deprimidos, que já começam a se recuperar.
Além disso, com o término de um grande volume de Energia térmica nos próximos anos, a recontratação dessa energia de reserva, que garante o abastecimento em tempos de escassez de águaocorrerá por meio de leilões regulamentados, prevendo-se a realização de um leilão no segundo semestre, a partir do qual será usinas hidrelétricas com reservatórios – destaque entre os ativos da Eletrobras – poderão participar.
Por fim, o analista destaca o processo de reestruturação que a antiga estatal sofreu desde a sua privatização, em junho de 2022, que “permitiu a geração de valor de diversas formas”.
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