Uma das principais demandas do mercado financeiro na atual gestão Supervisor é que o Brasil inicie um duro corte Gastos públicos. Mas, para o ministro da Planejamento e Orçamento, Simone Tebeto país precisa gastar “o que for necessário”.
Em entrevista ao programa “Bom dia, Ministro”Da EBC, Tebet afirmou que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que o governo não gaste mais do que arrecada, nem menos do que o “necessário”.
Ela reforçou a importância de zerar o déficit no próximo ano, mas disse que o Executivo também precisa garantir as políticas sociais.
“Significa não gastar muito a ponto de os mais pobres depois comprarem alimentos mais caros, mas também não gastar muito pouco. Essa é a determinação do presidente Lula”, disse Tebet.
O problema do défice fiscal
Segundo o ministro, os défices primários prejudicam a credibilidade da política fiscal e levam ao aumento das taxas de juro, com impacto no dólar e na Bolsa. Portanto, o governo precisará cortar gastos no próximo ano.
No entanto, Tebet afirmou que a equipa económica vai fazer uma revisão dos programas sociais com base na racionalidade e na justiça social, para reduzir despesas pelo que “sobra”.
“Não podemos ser cúmplices de erros, fraudes e má-fé”, disse ele.
Tebet afirmou que o governo analisa “suspeitas” no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas garantiu que a gestão federal não vai acabar com o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“O BPC é uma política sagrada para quem precisa”, destacou. “Podemos abordar a questão da revisão dos gastos com inteligência, racionalidade, mas com justiça social, sem penalizar quem mais precisa”, acrescentou. “Agora, precisamos fazer cortes.”
Segundo o ministro, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, será preservado, principalmente em obras relacionadas às áreas de saúde e educação.
“O PAC está preservado: mesmo que tenhamos que fazer cortes temporários, contingências ou bloqueios em obras de infraestrutura, fazemos isso naquelas que ainda não foram iniciadas”, disse, explicando que a ideia é repor esses recursos no futuro.
“Fizemos um filtro e conseguimos economizar R$ 12 bilhões com o Bolsa Família”, disse.
Segundo ela, parte desses recursos foi para outras políticas públicas e ajudou a “resolver o problema do déficit fiscal”.
A ginástica fiscal do Orçamento de 2025
Simone Tebet classificou a elaboração do Orçamento como uma “ginástica um tanto difícil”, que parece — mas não é — um simples cálculo matemático.
Conforme destacou o ministro, o governo federal tem o compromisso de não gastar mais do que arrecada na elaboração do Orçamento de 2025.
“Temos o compromisso com o país, conforme determinação do presidente Lula e da equipe econômica, de não gastar mais do que arrecadamos. Então, nosso orçamento para o próximo ano tem que incluir as despesas necessárias para atender todas as demandas do Brasil, mas não poderia ser mais do que arrecadamos”, comentou no programa “Bom Dia, Ministro”.
O governo tem até 31 de agosto para enviar ao Congresso a Lei Orçamentária Anual, que estima receitas e despesas públicas para o próximo ano.
Segundo o ministro, o Brasil não pode “continuar endividado”, porque isso tem um impacto enorme na vida da população.
“Um país que gasta mais anos seguidos do que ganha compromete os juros, a inflação e impacta o dólar. Isso significa preços mais caros para a vida das pessoas”, afirmou.
Mas, segundo Tebet, a equipe econômica está “muito tranquila” com a votação da LDO, que deverá ocorrer entre agosto e setembro.
Segundo ela, o projeto foi “bem elaborado” e deverá ser votado entre agosto e setembro, “sem problemas”.
O ministro afirmou que o governo federal tem “condições” para entregar até 2026 três das cinco rotas que integram o programa Rota da Integração.
Segundo ela, a Rota da Integração faz parte do Programa de Aceleração do Novo Crescimento (PAC) e, portanto, não impactará o sistema tributário nem criará dívida para o Brasil.
Até 2026, o governo espera conectar o Brasil com diversos países sul-americanos no aspecto comercial, e chegar mais rapidamente à China e ao mercado asiático.
Segundo ela, a rota pode reduzir o tempo de transporte de cargas em cerca de 10 dias, “por uma pequena margem”. “Em alguns casos, estamos falando em reduzir o prazo em até três semanas”, comentou.
A expectativa é que o Brasil consiga quase dobrar a produção para vender à América do Sul. Além do tempo de transporte, o ministro também prevê que os produtos asiáticos poderão ficar mais baratos.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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