O proprietário da Facebook entrou na mira de Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Ohórgão regulamentadoR determinou nesta terça-feira (2) a suspensão do uso de dados pessoal Usuários brasileiros para sistemas de treinamento inteligência artificial (IA) nas plataformas de Meta.
A medida cautelar é uma resposta à nova política de privacidade da empresa. grande tecnologia no plataformas de mídia social da empresa, como InstagramFacebook e Mensageiro.
Na última quarta-feira (26), a empresa publicou uma diretriz que autorizou o uso de conteúdos compartilhados por usuários em plataformas para treinamentos IA generativa.
“Tal tratamento poderá impactar um número substancial de pessoas, já que, só no Brasil, só o Facebook tem cerca de 102 milhões de usuários ativos”, disse a ANPD em nota.
A medida de precaução que determina o suspensão da nova política da dona do Facebook foi aprovada pela diretoria da ANPD. A decisão estipula multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Agora, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU), o dono do Facebook tem cinco dias para comprovar o cumprimento da decisão.
A Meta terá que apresentar documentos que atestem a retirada da nova política de privacidade e o encerramento do uso de dados de usuários brasileiros para treinamento de inteligência artificial.
A ANPD, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Públicaé responsável por garantir a proteção de dados dos cidadãos brasileiros, com base no Lei Geral de Proteção de Dados (GLP). E, segundo investigações da instituição, o dono do Facebook pode ter violado o Legislação brasileira.
Segundo nota do governo, a ANPD decidiu por iniciativa própria monitorar a aplicação da nova política Meta e constatou “riscos de danos graves e de difícil reparação aos usuários”.
O órgão sinalizou que a argumentação jurídica para o tratamento de dados pessoais é “inadequada” e que faltou divulgação de informações claras.
“A ANPD avaliou que a empresa não forneceu informações adequadas e necessárias para que os titulares tivessem conhecimento das possíveis consequências do tratamento de seus dados pessoais para o desenvolvimento de modelos generativos de IA”, diz a nota divulgada.
A agência referiu que embora os utilizadores pudessem opor-se à utilização de dados pessoais para formação em inteligência artificial, existiam obstáculos excessivos e injustificados ao acesso à informação e ao exercício do direito de recusa.
Além disso, segundo a ANPD, usuários das redes sociais do Meta, como Facebook e Instagram, compartilhavam dados pessoais com a expectativa de interagir com “amigos, comunidades próximas e empresas de interesse”.
Desta forma, os utilizadores forneceram dados sem considerar que a informação – incluindo a partilhada há muitos anos – poderia ser utilizada na formação em IA.
Por fim, o órgão destacou a utilização de dados pessoais de crianças e adolescentes para treinamento dos sistemas de inteligência artificial da Meta, informação que está sujeita a proteção especial pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A resposta do proprietário do Facebook
Em resposta à medida cautelar, a Meta enviou comunicado por e-mail, no qual se disse “decepcionado com a decisão da ANPD”.
O dono do Facebook destacou que não é o único a promover treinos de inteligência artificial com informações recolhidas pelos serviços prestados.
“Somos mais transparentes do que muitos participantes desta indústria que têm utilizado conteúdo público para treinar seus modelos e produtos”, diz o texto enviado.
“Nossa abordagem está em conformidade com as leis e regulamentos de privacidade do Brasil e continuaremos a trabalhar com a ANPD para atender às suas preocupações”, afirmou o grande tecnologia.
Porém, o dono do Facebook disse que a suspensão “atrasa a chegada dos benefícios da IA para as pessoas no Brasil” e classificou a determinação como um “retrocesso para a inovação”.
Dono do Facebook na mira dos órgãos reguladores
Vale lembrar que a Meta não se limitou a governo brasileiro quando o assunto é violação da legislação que regulamenta as plataformas digitais e o uso de dados infantis.
Em maio deste ano, a dona do Facebook caiu na mira do União Europeiaque começou a investigar o grande tecnologia por suspeita de violação do Lei de Serviços Digitais (DSA).
O bloco suspeita que Meta violou a legislação sobre conteúdo online que aborda riscos à segurança infantil.
As investigações não param por aí. A empresa também tem sido alvo de investigações nos Estados Unidos por permitir abuso, solicitação e tráfico sexual de crianças através das plataformas da empresa. grande tecnologia.
*Com informações da Agência Brasil
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