A OK enviou comunicado ao mercado nesta terça-feira (2) informando que procederá “rapidamente” à recomposição de seu Conselho Administrativo com a nomeação de dois substitutos.
Diretoria da Vale (VALE3) é composto por 13 membros, sendo 7 independentes. Na segunda-feira (1), a empresa anunciou a saída do conselheiro Vera Marie Inkster.
Com a saída de Vera, o conselho ficou com seis membros independentes, abaixo do mínimo estabelecido pelo estatuto social da mineradora. Em março, o empresário José Luciano Eduardo Penido ele já havia renunciado ao conselho da Vale, em processo polêmico.
De acordo com o comunicado enviado pela Vale à Comissão de Segurança e Câmbio (CVM), a seleção dos membros substitutos será realizada com assessoria da consultoria Balsa Korn“considerando o disposto na política dos administradores, nas diretrizes legais e nas regras de mercado”.
Sucessão controversa
“Os membros nomeados servirão até o próximo Assembleia Geral Extraordináriaque será convocado posteriormente”, informa a empresa, no comunicado ao mercado.
A substituição dos dois conselheiros é mais um capítulo do tumultuado processo de sucessão do comando da mineradora.
Penido, ao renunciar, enviou uma carta ao presidente do conselho de administração, Daniel Stillere dois diretores executivos, alegando “influência política prejudicial” no processo de sucessão da empresa.
Penido se posicionou contra a maioria do conselho em reunião realizada no dia 8 de março — justamente aquela que discutiu a abertura do processo de substituição do atual CEO, Eduardo Bartolomeu.
Retiro
Um mês depois, veio a público esclarecer o seu conteúdo. Na época, o empresário alegou que o documento não tinha como objetivo “apontar irregularidades no processo de definição do presidente da empresa”.
O ex-assessor afirmou que, ao mencionar a existência de vazamentos, manipulações e influências políticas, referia-se a fatos de que tomou conhecimento através de notícias veiculadas na mídia. “Não tenho provas que comprovem o que a imprensa tem publicado.”
A sucessão de Bartolomeo no comando da Vale já causa barulho desde o final de 2023. A pressão veio, por um lado, dos japoneses Mitsui — que detém 6,31% do capital da mineradora — e Cosan. No outro, Prever — com 8,71% — e o Bradesco. Sem falar na pressão explícita do governo.
A Previ é o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. É por meio disso que o governo tenta impor um nome baseado na confiança na liderança da Vale.
Nomes para a disputa
Nomes de executivos do mercado, como o ex-CEO da Susano, Walter Schalka; de Cosan, Luís Guimarães Isso é; o ex-presidente do Banco do Brasil e Cielo, Paulo Cafarelliforam até considerados para substituir Bartolomeo.
No início do ano, até o nome do antigo Ministro das Finanças, Guido Mantegaapareceu na disputa, colocada como opção do governo, mas a penalidade do mercado sobre as ações da empresa acabou inviabilizando a indicação.
Por fim, a diretoria da mineradora definiu, no início de março, o processo de sucessão do CEO. O mandato de Bartolomeo foi prorrogado até 31 de dezembro de 2024. E o novo CEO assume no início do ano.
O executivo também deve apoiar a transição para uma nova liderança no início de 2025. Bartolomeo atuará como assessor da mineradora até 31 de dezembro de 2025.
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