Se Paris Já é um imã natural para turistas, nas próximas semanas a Cidade Luz promete se tornar o centro do mundo. De 26 de julho a 11 de agosto, a capital do França será o palco para Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024 e estima-se que atraia cerca de 15 milhões de visitantes. Se você é um deles – ou se está simplesmente planejando uma viagem para Europa nesses férias meio do ano – você provavelmente já está (ou deveria estar) comprando euro para aproveitar o passeio.
Afinal, o preço da moeda comum europeia tem subido acentuadamente, com a desvalorização do real devido ao aumento do ruído fiscal no Brasil. Na última segunda-feira (1⁰), por volta das 16h30, por exemplo, o euro estava cotado a nada menos que R$ 6,06.
Ter uma quantia em dinheiro é sempre recomendado, mas hoje em dia, além de cartão pré-pago É de Cartão de crédito internacionais, os viajantes também podem ter um conta em euros ou multimoedas com custos geralmente mais baixos do que outras alternativas.
Transportar a maior parte dos recursos em meio eletrônico é, sem dúvida, mais prático e seguro, além de possibilitar novas conversões no destino, caso o viajante necessite de mais recursos.
O cartão de crédito em geral é a alternativa mais desvantajosa, pois além do IOF mais elevado (4,38% em 2024), o viajante ainda está exposto às oscilações cambiais, o que é terrível caso a moeda estrangeira se valorize.
Analisaremos o custo-benefício das principais formas de levar euros para o exterior e apresentaremos as opções mais baratas para quem quer economizar nestes tempos de câmbio alto:
Dinheiro
Ainda é muito importante levar dinheiro para viajar ao exterior, como em muitos países, mesmo os mais desenvolvidos, o uso de cartões e transferências bancárias para efetuar pagamentos não é tão difundido como no Brasil.
Além disso, não se pode descartar a possibilidade de um cartão acabar não sendo repassado ou de o viajante ficar momentaneamente sem internet.
Em um viagem companhia aérea internacional, você pode levar em dinheiro o equivalente a até US$ 10 mil sem precisar declarar ao Receita Federalo que corresponde a cerca de 9,2 mil euros ou R$ 53 mil, a preços correntes.
Acima deste valor é necessário preencher a Declaração Eletrônica de Bens do Viajante (e-DBV) e apresentá-lo a alfândega.
Comprando dinheiro em casas de câmbio está sujeito à taxa turística da moeda, geralmente superior à taxa comercial, além de uma IOF de 1,1%.
É possível verificar o intercâmbio praticado por diferentes casas de câmbio da sua cidade em sites agregadores como Melhor trocacom IOF incluído, pois pode haver variações no preço do euroturismo de uma instituição para outra.
Para o Contas em dólares americanosque oferecem cartões de débito para compras presenciais e online, além de transferências e saques no exterior, já estão difundidos no mercado brasileiro.
Diversos Instituição financeira já os oferecem, e alguns até permitem que o usuário invista em NÓS. Além disso, em geral podem ser utilizados em países que utilizam outras moedas, convertendo o dólar para a moeda local no momento do pagamento ou retirada.
Normalmente, porém, essa conversão não é gratuita. Portanto, numa viagem à Europa, pode ser mais em conta ter uma conta em euros.
Existem menos contas em euros, mas já existem algumas opções no mercado brasileiro. Entre os bancos digitais, Banco C6 Isso é Nubank oferecer contas globais em dólares e euros integrados às suas contas brasileiras e no mesmo aplicativo, sendo que no Nubank a funcionalidade está disponível apenas para clientes Ultravioletao segmento de maior renda.
Duas outras alternativas são contas multimoedas dos viajantes: Sábiomais conhecido e já bastante popular, e o Revolução, que chegou ao Brasil mais recentemente. Ambos funcionam exatamente como contas digitais em moeda estrangeira para realizar pagamentos e saques, sem integração com uma conta bancária tradicional brasileira.
No caso do Revolut, especificamente, é necessário realizar duas conversões cambiais quando se deseja adquirir uma moeda diferente da dólar americano. Assim, para viajar para a Europa, o usuário deve primeiro converter para dólares e depois de dólares para euros.
- Como proteger seus investimentos: o dólar e o ouro são ativos “clássicos” para quem quer proteger os seus ativos da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.
Em todos os casos, porém, o cliente pode ficar isento de tarifas abertura e manutenção de conta e tem acesso a uma cotação mais próxima da comercial e não da turística. Além disso, o IOF também é de 1,1%, como ocorre na compra papel moedamesmo quando se trata de contas digitais com cartão de débito.
No momento da conversão é cobrada uma taxa. espalhar taxa de câmbio, que varia de uma conta para outra. Mas, em geral, comprar moeda estrangeira através destas contas é mais barato do que comprar papel-moeda diretamente.
A “recarga” da conta pode ser feita através de transferências bancárias regulares ou Pixportanto, sendo livre.
Custos da conta em euros
Sábio
- Abertura de conta: Livre.
- Taxa de manutenção: Zero.
- Spread cambial: Taxa de 1,80% para conversão de reais em euros.
- Saques no exterior: 2 saques gratuitos por mês. Taxa de R$ 6,50 por saque do terceiro + 1,75% sobre o que exceder R$ 1.400 (se ultrapassar).
Revolução
- Abertura de conta: Livre.
- Taxa de manutenção: Zero.
- Spread cambial: 1,0% na conversão de reais para dólares em horário comercial e 1,5% fora do horário comercial.
- Conversão de dólar para moedas não consideradas raras: para valores de até R$ 27 mil por mês, grátis durante a semana ou 1,0% no final de semana. Acima de R$ 27 mil incide uma taxa adicional de 0,5% em ambos os casos sobre o valor excedente.
- Conversão de dólar para moedas consideradas raras: igual ao acima, mas com uma alíquota adicional de 1,0%.
- Saques no exterior: Grátis até o valor de R$ 1.600 ou 5 saques por mês, o que ocorrer primeiro. Acima disso, R$ 1 ou 2% do valor sacado, o que for maior.
Conta Global C6
- Abertura de conta: Gratuito para quem tem R$ 20 mil aplicados em CDB pelo app C6 ou para quem transfere no mínimo US$ 100 ou 100 euros para a conta. Nos demais casos, US$ 10.
- Taxa de manutenção: Zero.
- Spread cambial: 0,90% para valores entre 20 e 999,99 (dólares ou euros); 0,85% para valores entre 1.000 e 4.999,99; 0,75% para valores a partir de 5 mil.
- Saques no exterior: Gratuito na rede Chase nos EUA; US$ 5 ou € 5 na rede Cirrus.
Conta Global Nubank
- Abertura de conta: Gratuito, mas disponível apenas para clientes Ultravioleta. O segmento é liberado pelo banco após análise da renda e do crédito do cliente. A assinatura do Ultravioleta custa R$ 49/mês, mas clientes que gastam mais de R$ 5 mil/mês no cartão de crédito Nubank ou que tenham pelo menos R$ 50 mil investidos estão isentos da taxa.
- Taxa de manutenção: Zero.
- Spread cambial: 0,90%.
- Saques no exterior: 2 saques gratuitos por mês. Taxa de R$ 6,50 por saque do terceiro + 1,75% sobre o que exceder R$ 1.400 (se ultrapassar).
Cartão pré-pago
Outra opção para quem não deseja carregar apenas dinheiro são os cartões pré-pagos, vendidos nas casas de câmbio e carregados na moeda desejada.
Por um lado, podem ser bastante práticos, pois não exigem a abertura de conta em uma instituição financeira, mas, por outro lado, geralmente são opções mais caras do que dinheiro e contas em moeda estrangeira.
Isso porque eles praticam a cotação turística e estão sujeitos à cobrança do mesmo IOF do cartão de crédito – 4,38% em 2024 – em vez dos 1,1% cobrados nas demais modalidades.
Porém, dada a concorrência das contas em moeda estrangeira, as casas de câmbio podem acabar oferecendo descontos para quem adquirir o cartão pré-pago.
Foi isso que a rede fez Preçode banco de renda, que passou a cobrar apenas o equivalente a 1,1% de IOF, subsidiando o restante para quem adquirir o cartão pré-pago e carregar nele um valor equivalente a até US$ 2 mil. Assim, a moeda custa o mesmo que comprar à vista.
“O pré-pago não envolve abertura de conta, então para quem viaja esporadicamente é mais indicado. E tem havido uma procura muito boa. Depois do subsídio tivemos um aumento de 30% a 40% na procura por pré-pago”, diz Gustavo Gonçalves, gerente da Cotação, que oferece pagamentos pré-pagos em dólares americanos, australianos ou canadenses, além de euros e libras esterlinas.
Gonçalves diz que a campanha é por tempo indeterminado, mas o que Cotação realmente busca é o fim do IOF nas operações de câmbio, que está previsto para ocorrer em 2028. Até lá, o imposto, no caso de cartões de crédito e pré-pago, cairá 1 ponto percentual ao ano.
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Os cartões pré-pagos podem ser guardados após a viagem e recarregados novamente em outra viagem. O usuário deve ficar atento apenas às possíveis taxas de inatividade ou ao prazo de validade do cartão.
No caso do cartão Cota, por exemplo, a taxa de inatividade só é cobrada se a carga do cartão for inferior a 100 unidades da moeda carregada. O cartão também é válido, mas pode ser facilmente substituído – e o saldo transferido – em caso de outra viagem.
Quanto custa o euro nos diferentes métodos de pagamento?
Simulamos o custo do euro em cada um dos métodos de pagamento mencionados para comparar. Confira:
Forma de pagamento | Cotação do euro com tarifas e IOF |
Papel moeda | R$ 6,34* |
Cartão pré-pago** | R$ 6,60* |
Sábio | R$ 6,1669 (~R$ 6,17) |
Revolução | R$ 6,2046 (~R$ 6,20) |
Nubank | R$ 6,1790 (~R$ 6,18) |
Banco C6 | R$ 6,1789 (~R$ 6,18) |
Média da cidade de São Paulo. (**) Com IOF integral de 4,38%, válido para 2024.
Simulação realizada no dia 1º de julho de 2024, às 16h30.
Fontes: Melhor Câmbio e aplicativo ou site das instituições.
https://www.youtube.com/watch?v=I-OWNmZYdxU
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