A tarde da última quarta-feira (12) foi intensa para quem investe em bolsa de estudos brasileira. Em meio à decisão sobre a taxa de juros nos EUA e aos discursos do presidente Lula aqui, o Ibovespa atingiu o nível mais baixo em um ano, enquanto o dólar foi negociado a R$ 5,42.
Mesmo que o cenário aumente a aversão ao risco dos investidores, a situação abriu oportunidade para quem quer lucrar com açõesna avaliação do BTG Pactual.
Nesta quinta-feira (13), o Moeda dos EUA opera em leve queda, devolvendo parte dos ganhos da última sessão, mas ainda acumula valorização de cerca de 11% frente ao real em 2024.
Em meio ao enfraquecimento do real, que ainda é pressionado pelas preocupações com a questão fiscal do Brasil e pelos altos rendimentos dos Treasuries dos EUA, o banco escolheu cinco ações negociadas na B3 para quem quer navegar nesse ambiente.
As seleções dos analistas vão desde ações do setor de papel e celulose até petrolíferas, empresas do agronegócio, varejistas e outras empresas ligadas ao consumo.
O BTG ainda lista cinco ações das quais você deve ficar longe em meio à alta do dólar este ano – e aqui está uma spoiler: duas companhias aéreas fazem parte desta lista.
Ações dos exportadores e a alta do dólar
Começando com exportadores Brasileiros. Parte das vendas dessas empresas é realizada em dólar, enquanto a maior parte dos seus custos é em moeda local. Portanto, um real fraco normalmente é “super positivo” para as empresas exportadoras, segundo analistas.
As principais escolhas do BTG Pactual no segmento são as ações de Suzano (SUZB3) e a OK (VALE3) — que têm 100% de suas receitas em dólares, ante aproximadamente 35% e 60% de seus custos em reais, respectivamente.
Nesse sentido, outra boa opção para exportação é o Klabin (KLBN11), segundo economistas.
Do lado das petrolíferas, empresas como Petrobrás (PETR4) — com receitas dolarizadas em 80% e custos em reais em 50% — e o Prio (PRIO3) — que atinge 100% das vendas em dólares e metade das despesas em reais — são os principais beneficiários da moeda local fraca.
A alta do dólar ainda deverá impulsionar o Embraer (EMBR3), fabricante brasileira de aeronaves que atualmente tem 93% das vendas negociadas em dólares, com 83% dos custos em reais. Vale lembrar que as ações lideram o ranking de maiores valorizações do Ibovespa em 2024.
De olho na agricultura
As ações de agronegócio e empresas ligadas ao alimentos também são potenciais vencedores com o enfraquecimento do real, segundo o BTG.
Para analistas, embora a maior parte dos produtos vendidos por essas empresas seja cotada em dólares, a produção desses itens é local.
Porém, é importante lembrar que grande parte dos custos também é dolarizada, pois as empresas têm operações espalhadas pelo mundo.
“Ainda assim, a linha de resultados financeiros lastreados em reais ganha impulso, à medida que os rendimentos em dólares são convertidos para a moeda local”, afirma o banco.
De olho nesse cenário, o BTG escolheu as ações da SLC Agrícola (SLCE3), são Martinho (SMTO3) Isso é Jalles Machado (JALL3) como favoritos.
Um frigorífico também ganhou lugar nesta lista porque tem grande parte de seu faturamento em dólares: JBS (JBSS3).
Os favoritos do BTG Pactual
Embora todas as ações mencionadas acima beneficiem potencialmente da subida do dólar, existem cinco ações preferidas pelos analistas:
- Embraer (EMBR3)
- Klabin (KLBN11)
- Prio (PRIO3)
- JBS (JBSS3)
- SLC Agrícola (SLCE3)
Contudo, o BTG avalia que o OK (VALOR3), Gerdau (GGBR4) e Petrobrás (PETR4) são outras opções interessantes em meio à desvalorização do real.
E quais ações estão em destaque em meio à alta do dólar?
Para o BTG Pactual, ações da companhia aérea Azul (AZUL4) Isso é Meta (GOLL4) deverão ser os mais penalizados pelo enfraquecimento do real.
Afinal, cerca de 80% do faturamento dessas empresas é em moeda local, enquanto pelo menos metade dos custos são dolarizados, principalmente os combustíveis.
Porém, uma empresa de alimentos também deve sofrer com a alta do dólar: M. Dias Branco (MDI3).
Isso porque, segundo analistas, a empresa vende quase todos os seus produtos localmente, mas tem 60% dos seus custos — ligados principalmente ao trigo — em dólares.
Além disso, alguns varejistas de vestuário, como Lojas Renner (LREN3), AQUI (CEAB3) Isso é Hering — está sob a égide do Grupo Soma (SOMA3) —, tem parte dos custos dolarizados e as margens podem sofrer com a valorização da moeda norte-americana.
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