Depois de gerar comemoração por parte dos lojistas locais e protestos de varejistas internacionais, a proposta para acabar com a isenção de Imposto de importação para compras de até US$ 50 em sites estrangeiros como Shein, AliExpress e Shopee não deve ser votado pelo Senado.
A medida — que previa a cobrança de alíquota de 20% para pedidos abaixo do nível, o que equivale a cerca de R$ 260 — foi incluída na semana passada no projeto de lei que cria o Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover).
O PL foi aprovado Câmara dos Deputados após acordo entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas falta a aprovação do Senado, além da sanção do próprio Lula, para que entre em vigor.
Porém, o relator do texto na Câmara, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL)anunciou nesta terça-feira (4) que irá retirar a seção referente ao “blusas taxativas” do PL.
Cunha considerou a medida “estranha” ao projeto original e disse que deveria ser votada em outro momento, sem citar datas prováveis. “Estamos tratando de um projeto chamado Mover, não tem nada a ver com taxação de blusas”, disse.
Tributação camarária é uma demanda dos varejistas locais
Vale lembrar que a tributação das chamadas “comprazinhas” é uma exigência do varejo nacional, que vê concorrência desleal com a isenção para empresas estrangeiras, já que hoje apenas 17% dos Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre comércio eletrônico internacional.
O debate sobre o tema começou em abril de 2023. Seria uma forma do governo evitar que as empresas burlassem a Receita Federal. Isto porque as remessas entre indivíduos até 50 dólares, para fins não comerciais, não estão sujeitas a tributação. Assim, as empresas estariam realizando vendas como se fossem enviadas por pessoas físicas.
Compras dentro desse limite são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros, principalmente sites como Shopee, AliExpress e Shein. Além disso, os varejistas brasileiros solicitaram alguma forma de cobrança por esses produtos estrangeiros, alegando concorrência desleal.
Envio Como atraiu empresas como Shein e Shopee
O anúncio da cobrança de impostos atraiu reações diversas. Dessa forma, o governo criou o programa Envio em conformidadeque entrou em vigor em 1º de agosto de 2023.
As empresas que aderiram à regulamentação ficaram isentas do Imposto de Importação sobre produtos até US$ 50. Mas desde que cumprissem uma série de regras, como transparência sobre a origem do produto, dados do remetente e detalhamento de encargos, como ICMS e frete, para que o consumidor saiba exatamente quanto estava pagando por cada um desses Unid.
Um dos efeitos do programa, que contou com a aprovação das principais empresas do marketplace, entre elas Shopee e Shein, é que as entregas ficaram mais rápidasà medida que a fiscalização da Receita Federal ficou mais fácil com as informações fornecidas pelas empresas.
Itens entre US$ 50 e US$ 3 mil continuaram com alíquota de 60%. Acima desse valor, as importações são proibidas pelos Correios e transportadoras privadas.
A isenção concedida pela Remessa Compliance perturbou setores da indústria e do comércio no Brasil. Entidades representativas apontam que a não arrecadação de impostos permite um desequilíbrio na concorrência, o que favorece as empresas estrangeiras.
Antes mesmo do início das Remessas Conformadas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV) apresentaram ao ministro Haddad um estudo que estimava até 2,5 milhões de demissões por conta da isenção para empresas fora do país.
*Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil
fone facil bradesco 4002
bradesco consignado telefone 0800
o que é consignado inss
fazer emprestimo no bolsa familia online
quanto tempo demora para liberar emprestimo consignado itau
refinanciamento e portabilidade
valores de emprestimos
porque o inss cancela o benefício de quem renovar cnh