Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) A economia brasileira cresceu 0,8% no primeiro trimestre, a atividade de construção em propriedades não contribuiu positivamente para o resultado e caiu 0,5% em relação aos últimos três meses do ano passado. É o que mostram dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4).
Para que o atividade imobiliária Para retomar o ritmo de expansão, especialistas apontam que primeiro é preciso resolver um problema: de onde virão os recursos para sustentar o crescimento do setor?
“É necessário aumentar a disponibilidade de financiamento a custos razoáveis. Vemos as linhas destinadas à classe média ameaçadas pela falta de financiamento”, afirmou Luiz França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc)durante a abertura do evento Abrainc Summit 2024.
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Os três pilares para financiar o setor imobiliário
Considerando a queda no saldo de poupança — uma das principais fontes de financiamento do setor imobiliário —, França diz que é preciso lutar por soluções para três pilares:
- Reduzindo a taxa de arrecadação obrigatório sobre os depósitos em caderneta, medida que depende da aprovação do Banco Central;
- O avanço de Programa Acrediteque prevê a criação de um mercado de crédito secundário incentivar a securitização do setor imobiliário;
- E a preservação da sustentabilidade dos custos dos recursos provenientes Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)outra grande fonte de recursos para financiamento imobiliário.
Vale lembrar que Supremo Tribunal Federal (STF) O julgamento sobre a remuneração das contas do FGTS deve ser retomado no dia 12 de junho.
O tribunal avalia a possibilidade de equiparar a remuneração dos depósitos do fundo à poupança. O governo, porém, defende uma correção mínima baseada na Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)medida oficial de inflação no brasil.
“O FGTS é mesmo uma espada na nossa cabeça, por isso é importante desmontar a ideia de que é uma medida que vai beneficiar muito o trabalhador”, diz o Vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Inês Magalhães.
O executivo defende que, como a maioria das contas hoje pertence a pessoas que ganham até quatro salários mínimos, o saldo deve render, em média, até R$ 100 a mais se a correção for equiparada ao rendimento da poupança.
“Por outro lado, os trabalhadores que têm acesso ao financiamento do FGTS podem receber um subsídio de até R$ 50 mil na aquisição do casa própria. Um benefício muito maior do que a correção para ter acesso a um bem que, em muitos casos, é o bem da vida daquele trabalhador”, afirma Inês.
Mercado de capitais traz alternativas para construção de imóveis
Além das discussões sobre o FGTS, especialistas também buscam alternativas para financiar a construção. E a maioria deles é encontrada em mercado de capital.
Segundo Fabrício Almeida, diretor de negócios e produtos do PDTecuma empresa de B3o segmento representou 40% do financiamento de setor imobiliário em 2024, percentual mais relevante que a poupança individual e os números do FGTS.
“Essas duas modalidades [poupança e FGTS] Eles têm limitações naturais, não conseguem se expandir tanto. Por isso o mercado de capitais é uma saída, já que o limite é o apetite do mercado”, ressalta.
O custo de obtenção dos recursos, porém, é um problema. “A taxa de crédito imobiliário historicamente está abaixo da taxa de mercado. E, no nível atual das taxas de juros, é difícil viabilizá-lo”, afirma. Sandro Gamba, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Gamba lembra que um instrumento que surgiu como alternativa viável às tarifas acessíveis para o setor foram os Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
Mas o produto foi impactado por mudanças nas regras desses e de outros títulos isento de Imposto de Renda (IR). Em fevereiro, o Conselho Monetário Nacional (CMN) O prazo de carência para resgate de LCIs foi ampliado de três para doze meses, o que, consequentemente, também elevou o prazo mínimo de emissão desses títulos para um ano.
“A distribuição de títulos caiu 50% depois de fevereiro. Temos uma ferramenta que funcionou, foi adquirida pelo mercado e foi impactada por essa regulamentação. É importante tentar rever isso, pois este é um instrumento sustentável para o setor”, argumenta o presidente da Abecip.
Para Diego Villar, CEO da construtora Moura Dubeux (MDNE3)LCIs podem resolver questões de financiamento desenvolvimento a médio prazo do mercado imobiliário. Mas, para uma solução mais duradoura, o executivo sugere mudanças na alocação dos recursos mais tradicionais do setor.
“O que vemos como um caminho a seguir é que a poupança seja 100% destinada ao financiamento de pessoas físicas, dado que o financiamento à construção tem um ciclo de crédito mais curto e encontra maior gama de soluções no mercado, como securitização e a fundos de investimento”, defendeu em entrevista ao O teu dinheiro.
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