Ó Banco Central decidiu rever as diretrizes do projeto piloto do drexConhecido como verdadeiro digitalO criptomoeda de BC.
O município autorizou o avanço dos testes para uma segunda fase, conforme anúncio desta quarta-feira (22), mas adiantou um pouco mais a previsão de lançamento do real digital.
No início desta semana, o BC informou que está a três passos de regulamentar o mercado brasileiro de criptomoedas.
Embora o desenvolvimento do Drex não esteja diretamente ligado à legislação, é um sinal de que a autoridade monetária está a acompanhar de perto o desenvolvimento desta nova tecnologia – que é vista com bons olhos pelos participantes no mercado.
No entanto, a instituição chefiada por Roberto Campos Neto admitiu que a tecnologia real digital ainda não atendeu a todos os requisitos da privacidade De dados.
“As soluções tecnológicas de privacidade testadas até à presente fase do Piloto não apresentaram a maturidade necessária para garantir o cumprimento de todos os requisitos legais relacionados com a preservação da privacidade dos cidadãos, apesar de terem evoluído ao longo do tempo”, refere a nota.
Ao mesmo tempo, o cronograma de lançamento do real digital também foi novamente adiado. O BC informou anteriormente que o lançamento do Drex estava previsto para o final de 2025. Anteriormente, a expectativa era de algo entre o final de 2024 e o início de 2025.
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Segunda fase dos testes Drex, o verdadeiro digital
Na segunda fase, o BC testará a implementação de contratos inteligentes (contratos inteligentes) criado e gerenciado por terceiros no ecossistema Drex, conhecido como tecnologia de razão distribuída (DLTna sigla em inglês, como a tecnologia também é chamada blockchain).
Assim, “os participantes poderão criar e gerir os seus próprios serviços e novos modelos de negócio, não mais limitados aos serviços criados pelo BC”, afirma a autoridade.
Ao mesmo tempo, serão avaliados diferentes casos de uso do Drex, buscando corrigir as atuais distorções de privacidade. Além disso, serão incluídos no ambiente de testes ativos não regulamentado pelo BC.
CVM entra no jogo
Para poder cobrir todos os usos legais do real digital, o Banco Central contará com a ajuda dos órgãos reguladores do mercado de capitais, especialmente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que já acompanha a evolução da moeda digital brasileira.
Nas próximas semanas, o BC abrirá um prazo para que os atuais participantes do Drex Pilot apresentem propostas de casos de uso. As iniciativas selecionadas serão testadas a partir de julho.
Ao longo do terceiro trimestre de 2024, o BC receberá novas propostas de candidatura de entidades interessadas em participar do piloto Drex. Os selecionados deverão testar a implementação de contratos inteligentes até o final do primeiro semestre de 2025.
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