O jogo começou a virar Vivara (VIVA3). Depois de colocar as suas ações VIVA3 em avaliação do Itaú BBAa empresa voltou à lista de cobertura da instituição financeira.
No início do mês, o banco colocou em análise a recomendação da Vivara, esperando maior visibilidade para a empresa após mudanças na gestão da empresa
Agora, o Vivara está de volta à carteira de análise do Itaú BBA, que classificou a ação VIVA3 como superar – desempenho acima da média do mercado, equivalente a comprar.
O preço-alvo é de R$ 32, equivalente a uma alta de 40% em relação ao fechamento anterior da ação.
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Demissões de CEOs e consultores abalaram as ações
A mudança na recomendação da Vivara ocorre após analistas do Itaú BBA se reunirem com o presidente da empresa, Nelson Kaufman, e o COO Ícaro Borrello. O objetivo foi compreender o impacto potencial das mudanças recentes na estratégia da empresa.
Em março deste ano, Kaufman, fundador da Vivara, voltou a comandar a empresa após a demissão do então CEO, o executivo Paulo Kruglensky. No entanto, a mudança de gestão não convenceu os investidores dos motivos da saída de Kruglensky nem de que o fundador seria capaz de fazer o que for necessário para internacionalizar a marca.
Além disso, no mesmo mês, o conselho de administração perdeu dois membros com as renúncias de Anna Andrea Votta Alves Chaia e Tarcila Reis Corrêa Ursini.
Com a turbulência, as ações da Vivara deixaram de ser uma joia e caíram na B3 em meio ao momento conturbado. Desde o anúncio, as ações da empresa caíram mais de 26%.
Por que o Itaú BBA retomou a cobertura do Vivara (VIVA3)
Embora o Itaú BBA reconheça os riscos relacionados aos ajustes na estrutura corporativa, a rede de joias “continua sendo uma das histórias de crescimento mais convincentes” na cobertura do banco, segundo o relatório, “com sólidas perspectivas de longo prazo”.
Segundo o banco, a principal conclusão da interação com Nelson Kaufman é que a empresa passou a ter como principal objetivo melhorar e capturar a eficiência operacionalprincipalmente o “negócio legado” da Vivara, ou seja, na geração de valor.
“Isto poderia resultar num aumento interessante no retorno sobre o capital investido (ROIC), dado o capital investido adicional limitado necessário”, afirma o relatório.
“O foco da gestão na melhoria das capacidades internas da empresa significa que os projetos estruturais – incluindo a aceleração da internacionalização para outros países latino-americanos – não são uma prioridade neste momento”, afirma o BBA.
Melhoria operacional em três pilares
Segundo o relatório da instituição, a empresa também mapeou diversas oportunidades de melhorias operacionais baseadas em três pilares principais.
O primeiro pilar abrange oportunidades de ajuste de sortimento nas marcas Vivara e Life – marca da empresa voltada para um público mais jovem e casual – com gestão de SKU (Unidade de Manutenção de Estoque) baseada na organização da loja.
Com mais produtividade nas lojas, a empresa prevê aumento na cobertura de estoques, o que pode impactar o capital investido e impulsionar as vendas.
O segundo pilar é a eficiência em custos e despesas, iniciativa que poderá começar a dar frutos nos próximos trimestres. A maior parte das oportunidades de ganho está em despesas com pessoal, bem como em marketing e comissões.
Segundo estimativas, essas iniciativas poderiam gerar um adicional de R$ 50 milhões a R$ 70 milhões no EBITDA anual (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), o que não está totalmente refletido nas estimativas dos analistas do Itaú BBA.
O terceiro e último pilar é a estratégia de alocação de capital da Vivara. Segundo o banco, a agenda da empresa está focada em dois projetos. A primeira é a expansão do Life no Brasil, com abertura de 60 lojas em 2024 e 60 em 2025.
O segundo projeto é o aumento da verticalização da produção de produtos Vida – com redução de três vezes nos custos fabris em relação aos produtos importados e aumento da eficiência tributária.
Analistas do Itaú BBA esperam uma melhora nos lucros da Vivara no segundo trimestre de 2024 e sua consolidação natural no mercado joalheiro brasileiro. Contudo, para o banco, “só o tempo dirá a verdadeira vantagem potencial destas iniciativas”, especialmente após mudanças na gestão.
“Negociação a 11x P/E 2025 [preço sobre lucro projetado para 2025]o equilíbrio positivo entre risco e recompensa da Vivara apoia a nossa perspectiva positiva no futuro.”
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