A Feliz (HAPV3) anunciou na noite da última segunda-feira (22) um novo passo na expansão de sua rede hospitais na região Sudeste.
A empresa assinou um memorando de entendimento (MOU) — uma espécie de acordo de compromisso — com Gerente de Recursos Riza para o financiamento de duas novas unidades, uma no Rio de Janeiro e outro em São Paulo.
O negócio prevê um investimento total de até R$ 600 milhões. Cerca de R$ 300 milhões serão destinados à aquisição do terreno, enquanto a outra metade do dinheiro pagará as obras.
Os imóveis já estão em fase final de negociação e serão construídos no “construir para se adequar”, contrato de aluguel de longo prazo em que o imóvel é construído sob medida para atender aos interesses de um inquilino pré-determinado.
“Essa transação reforça nossa estratégia de buscar ser luz de ativosotimizando a alocação de capital para o nosso negócio”, disse Jorge PinheiroCEO de Hapvida NotreDame Intermédicaem nota.
Segundo a empresa, a operação permitirá acelerar outros projetos assistenciais previstos no plano de investimentos (investimentos) de 2024 e 2025.
Detalhes sobre o novo negócio da Hapvida (HAPV3)
Pelo acordo, os imóveis deverão ser alugados inicialmente por 20 anos, podendo ser renovado o contrato por mais 20 anos ou adquiridos em prazos e condições pré-determinados, com múltiplos estipulados.
A operação terá um taxa de capitalização (taxa de capitalização) estimada em 9,5% ao ano até a conclusão da construção. Após o habite-se, a alíquota será de 9% com reajuste anual pela inflação medida pelo IPCA.
Vale destacar que taxa de capitalização mede o retorno de um investimento imobiliário através da relação entre a receita gerada pelo ativo e o preço de venda. Isso significa que quanto maior o valor recebido pelo vendedor, menor será o indicador.
A transação está sujeita a certas condições precedentes, incluindo a due diligence de ativos e aprovação pelo comitê de investimentos da Riza.
O Hapvida encerrou o primeiro trimestre de 2024 com 801 unidades próprias, sendo 86 hospitais.
O que dizem os analistas
Para o Goldman Sachso anúncio é um “leve ponto positivo estratégico” para o Hapvida, já que a estrutura do acordo traz um aumento de R$ 600 milhões em relação às expectativas do banco quanto à geração de fluxo de caixa no curto prazo.
“Saudamos a estratégia da empresa de agilizar outros projetos para aumentar seu índice de integração vertical com esse espaço adicional no balanço, que consideramos essencial para a empresa crescer nessas regiões após conseguir uma reviravolta em termos de rentabilidade”, afirmou o banco, em relatório.
“Por esse acordo, a Hapvida não terá desembolso inicial de investimentos, proporcionando espaço adicional no balanço para investimentos em outros projetos estratégicos, como aumentar as taxas de verticalização”, avaliaram os analistas.
O Goldman Sachs manteve a recomendação de compra das ações HAPV3, com preço alvo de R$ 5,70 para os próximos 12 meses, implicando uma valorização potencial de 45% em relação ao último fechamento.
Na avaliação do Itaú BBAA ação da Hapvida não deverá ter grande reação às notícias.
Contudo, os analistas avaliam como positivo o “sinal de maior foco na verticalização das operações no Sudeste sem impactar no processo de desalavancagem no curto prazo”.
O banco tem uma recomendação “superar” — equivalente a compra — para as ações da Hapvida, com preço-alvo de R$ 6,50 para o final de 2024, o que corresponde a um aumento potencial de 65% em relação ao último fechamento.
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