Após a reunião ter sido adiada por falta de quórum, o Enautá (ENAT3) e 3R Petróleo (RRRP3) finalmente teve a aprovação dos acionistas de ambas as empresas para o acordo de fusão. A aprovação ocorreu nesta quarta-feira (26), em assembleias gerais extraordinárias (AGE).
A combinação de negócios entre as petroleiras juniores foi anunciada no mês passado, após aprovação do conselho de administração da Enauta. O acordo deverá formar uma petrolífera com “alto” potencial de crescimento nos próximos anos.
Na semana passada, as duas empresas tentaram instalar AGEs para discutir a proposta de fusão entre as empresas. No entanto, a tentativa enfrentou um revés por falta de quórum.
Por conta disso, novas assembleias foram convocadas para esta quarta-feira. O negócio agora precisa da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Pelos termos do acordo, a 3R incorporará a Enauta e deterá 53% da nova empresa resultante da fusão, enquanto os acionistas da segunda empresa deterão 47% do negócio — nos mesmos termos do memorando de entendimento (MOU) assinado em meados de 2019. Abril.
Expectativas da fusão entre 3R Petroleum (RRRP3) e Enauta (ENAT3)
Segundo analistas do Santander, a fusão entre 3R Petroleum e Enauta deverá gerar aproximadamente US$ 925 milhões em sinergias, o equivalente a quase 31% dos valores de mercado combinados das empresas.
A nova empresa deverá se tornar a segunda ou terceira maior operadora de petróleo do Brasil — atrás apenas da Petrobras (PETR4), ao lado da Equinor e superando a Prio (PRIO3).
Para analistas, a nova empresa resultante da fusão deterá um “extenso portfólio de ativos de petróleo e gás no Brasil, com reservas significativas e perfis de risco diversificados”.
Segundo analistas, os ativos offshore da Enauta – Atlanta e Manati – poderiam agregar risco ao portfólio da 3R. No entanto, a forte geração de fluxo de caixa livre (FCF) de Atlanta deverá trazer benefícios para a estrutura de capital da 3R e permitir-lhe-á acelerar o investimento na carteira da 3R, especialmente em Papa Terra, afirmou o banco num relatório.
Enquanto isso, o portfólio de ativos onshore da 3R e Peroá traz geração recorrente de fluxo de caixa associada a um perfil de baixo risco.
A nova empresa também deterá um sólido portfólio de campos de gás não associados em Manati, Peroá e campos terrestres no Recôncavo, o que a coloca como um dos três maiores fornecedores de gás natural do Brasil.
Do lado do petróleo, a expectativa é que a empresa combinada atinja uma produção de cerca de 115 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2025. Para 2026, a perspectiva é de melhorias nas operações onshore (Potiguar e Recôncavo), devido aos esforços de revitalização e aumento da produção em Papa Terra.
Do ponto de vista financeiro, o banco projeta uma forte geração de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 2,1 bilhões para a empresa resultante da fusão em 2025, com forte geração de fluxo de caixa livre. fluxo de US$ 1,1 bilhão no próximo ano.
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