Após um período de seca nos últimos dois anos, o mercado de oferta pública inicial (IPO) no Brasil dará sinais de recuperação no segundo semestre deste ano.
De acordo com o novo estudo da EY, o Tendências globais de IPO no primeiro trimestre de 2024a perspectiva é que as empresas que estrearem na Bolsa em 2024 sejam rentáveis e de setores tradicionais.
Aqui, o mercado de IPOs não é listado há dois anos, sendo o maior “apagão” em mais de duas décadas. O cenário é bem diferente de 2021, quando só a B3 registrou 46 IPOs.
Segundo a EY, “o mercado de IPOs no Brasil dá sinais de otimismo” e de “crescimento em diversos setores”: “As empresas que estrearão em 2024 deverão ser lucrativas e na escala dos setores tradicionais”, diz o relatório.
Porém, esse otimismo depende da melhoria do cenário econômico do país, incluindo taxas de juros mais baixas — razão pela qual muitas empresas acabaram adiando seus planos de IPO.
Nas Américas (EUA, Canadá, México, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Porto Rico, Bermudas, Equador e Jamaica) os EUA lideram as estreias neste primeiro trimestre, com 49 IPOs. O Canadá aparece em segundo lugar, com 3.
Como resultado, ocorreram 52 ofertas públicas na região e um faturamento de US$ 8,4 bilhões. O número representa 18% dos IPOs globais e 36% das receitas captadas.
Número de IPOs cai, mas receita cresce
Globalmente, o número de ofertas de ações caiu 7% no primeiro trimestre. Foram 287 IPOs em todo o mundo, abaixo dos 307 registrados no mesmo período do ano passado. Por outro lado, a receita proveniente de IPOs cresceu 7%, passando de US$ 22,1 bilhões para US$ 23,7 bilhões.
Os setores industrial (80%), consumo (63% e tecnologia (70%) foram os destaques.
Parte desta queda é impulsionada principalmente pelo declínio na Ásia-Pacífico, segundo a consultoria. A região viu uma redução de 34% no número de ofertas públicas e uma redução de 56% nas receitas.
Aí, registou-se uma “condição de mercado desfavorável devido à baixa liquidez, ao aumento das saídas de capital, à suspensão temporária dos IPOs na China Continental e a um ambiente de taxas de juro elevadas em Hong Kong”, afirma o estudo da EY.
Ainda assim, a região Ásia-Pacífico representa 42% dos IPOs a nível mundial e 24% das receitas captadas. A Índia teve o maior número, com 79 ofertas somente no primeiro trimestre.
Na Europa, Oriente Médio e África, o crescimento foi de 40% no número de ofertas públicas e de 58% no volume captado, totalizando 116 IPOs e US$ 9,5 bilhões no primeiro trimestre de 2024.
Desafios
George Chan, líder global de IPO da EY, afirma no estudo que as empresas no mercado de IPO estão entrando em “território desconhecido”.
Segundo ele, os candidatos a recém-chegados à Bolsa são influenciados pela recente mudança na preferência dos investidores por rentabilidade num cenário de mudança de taxas de juros.
Além disso, vários setores são afetados em todo o mundo pelas tensões geopolíticas e pela crescente procura e corrida pela inteligência artificial.
“Para ter sucesso neste ambiente em mudança, as perspectivas de IPO devem permanecer flexíveis e preparadas para aproveitar o momento certo para a sua estreia pública”, afirma.
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