O Banco Central divulgou esta manhã o IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo a autoridade monetária, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,25% em maio, frente a abril, na série com ajuste sazonal.
O resultado de maio mostra estabilidade em relação ao mês anterior, quando havia aumentado 0,26%, segundo dados revisados nesta segunda-feira, 15. O indicador atingiu 149,6 pontos, maior patamar da série histórica.
O BC revisou para cima o desempenho do IBC-Br em todos os meses deste ano. O resultado de abril, na margem, passou de 0,01% para 0,26%, enquanto o resultado de março passou de -0,36% para -0,25%. O aumento de fevereiro foi revisado de 0,36% para 0,46% e o aumento de janeiro foi revisado de 0,60% para 0,66%.
O resultado de maio deste ano ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que apontou alta de 0,30% para o IBC-Br. As estimativas das 25 instituições consultadas variaram entre queda de 0,60% e aumento de 0,90%.
Na comparação com maio de 2023, porém, o IBC-Br subiu 1,30%, também abaixo do que sugeria a mediana da pesquisa, 1,40%. Na série sem ajuste sazonal, o índice atingiu 148,86 pontos, maior patamar para o mês na série histórica.
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Em 12 meses, indicador acumula 1,66%
O IBC-Br acumulou alta de 0,53% no trimestre móvel encerrado em maio, na margem e considerando a série com ajuste sazonal. Na série sem ajustes, o índice sobe 1,24% no trimestre frente aos mesmos três meses de 2023.
No ano, o IBC-Br subiu 2,01% e, em 12 meses, acumulou alta de 1,66%, tudo na série sem ajuste sazonal.
Ó Banco Central também anunciou esta manhã o Relatório de foco trazendo projeções de mercado para PIB, inflação, Selic Isso é intercâmbio.
A mediana do relatório Focus para o crescimento do mercado Produto Interno Bruto O PIB brasileiro em 2024 passou de 2,10% para 2,11%, demonstrando otimismo em relação ao IBC-Br acumulado em 12 meses.
Há um mês, a projeção para o PIB era de 2,08%. Considerando as 28 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 2,16% para 2,11%.
Para 2025, projeção do PIB é de 1,97%
Para o próximo ano, a estimativa intermediária do mercado para o PIB coletada pelo BC ficou estável em 1,97%, após duas semanas de queda. Levando em conta apenas as 28 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 2% para 1,89%.
A projeção do Focus para o crescimento económico em 2026 manteve-se em 2% pela 49ª semana consecutiva. Para 2027, a mediana também se manteve em 2%, pela 51ª leitura consecutiva.
Ó Ministério das Finanças espera crescimento de 2,5% para o PIB brasileiro em 2024. O Banco Central aumentou sua estimativa, de 1,9% para 2,3%, no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2024 caiu de 4,02% para 4%, interrompendo uma sequência de nove semanas de altas. Mesmo assim, permanece 1 ponto percentual acima do centro da meta, de 3%.
A mediana da inflação oficial para 2025, horizonte relevante para a política monetária, passou de 3,88% para 3,90%, o 11º aumento consecutivo. Um mês antes, era de 3,80%.
Considerando as 59 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana do IPCA de 2024 continuou em 4,04%. A estimativa intermediária para a inflação em 2025 caiu de 3,90% para 3,88%, com base nas 59 projeções atualizadas no período.
A partir do próximo ano, a meta de inflação passará a ser contínua, calculada com base no IPCA acumulado em 12 meses. Se permanecer acima do teto ou abaixo do piso por seis meses consecutivos, a meta será considerada perdida.
Ó Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que o centro da meta permanecerá em 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A meta e a faixa podem ser alteradas pelo conselho, mediante proposta do Ministério das Finanças e com antecedência mínima de 36 meses para sua aplicação.
Em horizontes mais longos, a mediana do Focus para o IPCA de 2026 permaneceu em 3,60% pela sexta semana consecutiva. A estimativa intermediária para 2027 foi de 3,50% pela 54ª semana consecutiva.
A expectativa do Banco Central é de que o IPCA permaneça em 4% em 2024, 3,4% em 2025 e 3,2% em 2026, considerando o cenário de referência, com a trajetória dos juros extraída do Focus. Num cenário alternativo, com a taxa Selic constante no horizonte relevante, o BC espera uma inflação de 4% neste ano e de 3,1% no próximo.
A mediana do relatório Focus para a inflação suavizada nos próximos 12 meses aumentou de 3,59% para 3,68%. Há um mês, era de 3,61%. Esta medida deverá ganhar importância após a regulamentação do novo sistema contínuo de metas de inflaçãoque será válido a partir de 2025.
Previsão do IPCA para julho e agosto
A mediana do relatório Focus para o IPCA de julho, próximo índice de inflação a ser divulgado pelo IBGE, passou de 0,19% para 0,23%. Há um mês, era de 0,14%. A estimativa intermediária para o IPCA de agosto passou de 0,10% para 0,11%, ante 0,10% quatro semanas antes.
A mediana de setembro, divulgada pela primeira vez nesta segunda-feira, é de 0,19%. Quatro semanas antes, era de 0,20%, informou o Banco Central.
O BC estimou IPCA em 0,12% em julho e 0,07% em agosto, segundo o mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI). A projeção da autoridade monetária para o IPCA de setembro foi de 0,21%.
A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar ao final de 2024 passou de R$ 5,20 para R$ 5,22, contra R$ 5,13 há um mês. A estimativa intermediária para a moeda americana ao final de 2025 permaneceu em R$ 5,20, ante R$ 5,10 há quatro semanas.
Mudança no cálculo da taxa de câmbio
A projeção cambial anual publicada no Focus é calculada com base na média da taxa de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão nas projeções da taxa de câmbio do mercado financeiro.
A mediana do relatório Focus para o Taxa Selic no final de 2024 permanecia em 10,5% pela quarta semana consecutiva. Considerando apenas as 48 respostas dos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermédia também se manteve em 10,5%.
Na decisão mais recente, de junho, o Comité de Política Monetária (Copom) do BC manteve a Selic em 10,5%, por unanimidade, e anunciou a “interrupção” do ciclo de cortes.
A mediana do Focus para a Selic ao final de 2025 permaneceu em 9,5% pela quarta semana consecutiva. Considerando as 47 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária também é de 9,5%.
Para 2026, a projeção manteve-se nos 9%, tal como estava há nove semanas. Para 2027, a estimativa também foi mantida em 9%, como já acontece há oito semanas.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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