A Questão tributária brasileira É um dos grandes pontos de atenção de investidores e agentes de mercado. O desequilíbrio nas contas públicas altera as perspectivas de inflação e de juros, impacta o crescimento econômico, enfraquece o real e afeta diretamente o mercado como um todo.
Em 2023, o quadro fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, gerou críticas por ter um foco maior na arrecadação de receitas do que no corte de gastos públicos.
Na visão do sócio da O2 Capital, Oestes Costa, o modelo âncora baseado em receita já está saturado. “O modelo apenas de coleção se esgotou. É preciso olhar para o financiamento do Governo, que é a única variável que ele pode controlar”.
Costa destaca a necessidade de uma mudança na agenda para “desbloquear o país”. Para o parceiro O2 Capital, as prioridades devem ser:
- adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE);
- Alcançar um défice público controlado; Isso é
- Melhoria no grau de investimento do país.
“Se focássemos nestas três possibilidades, com toda a dificuldade que é necessária para o conseguir, desbloquearíamos completamente o país. Mas fizemos o oposto”, disse ele em entrevista ao Giro do Mercado nesta terça-feira (11).
Na avaliação de Costa, o caminho do Governo deixa o Brasil fora de algumas oportunidades. Um exemplo é a reorganização das cadeias de abastecimento globais, um movimento denominado “proximidade” que beneficiaram principalmente o México.
“Não vamos neste eléctrico, estamos de passagem”, disse Costa (assista à entrevista completa neste link).
Os sinais positivos que o Copom pode dar
Os dados do IPCA de maio divulgados na última terça-feira (11) ficaram ligeiramente acima das estimativas do mercado (0,42% vs 0,46%).
Apesar disso, Oestes Costa vê a inflação “em queda e sob controlo”. Segundo ele, a decisão sobre a Selic na próxima quarta-feira não deve trazer surpresas – a taxa básica deverá ser mantida.
“Devemos vir com nenhuma mudança na taxa de juros Isso é decisão unânime. Se isso acontecer, é muito bom para o mercado e para a inflação. Significa que a autoridade monetária está exercendo o seu papel de manutenção da sua posição, independentemente de todo o ruído político que a rodeia”.
Veja a entrevista completa com Oestes Costa no Giro do Mercado através deste link.
‘Não dá para ficar sem bolsa na carteira’, diz Oestes Costa
O sócio da O2 Capital também deu recomendações de investimentos para o momento, considerando o cenário atual.
Entre os títulos de renda fixa, Costa saúda investimento em títulos do Tesouro Direto. Ele recomenda misturar Tesouro IPCA+ (NTN-B) e Tesouro Prefixado com Juros Semestral (NTN-F).
“Mas é preciso ter cuidado com os vencimentos para não alongar muito a carteira e complicar sua liquidez. Gosto da NTN-B nos seus diversos vencimentos, pares e ímpares, porque alterna o pagamento de juros. Portanto, a cada trimestre, e não semestralmente, você recebe juros sobre sua carteira.”
Mesmo com o mau momento da renda variável brasileira, Oestes Costa afirma que “O mercado de ações é um ativo que você não pode deixar de ter em carteira”. O montante atribuído depende do perfil de risco do investidor.
“Em 3 ou 4 dias a bolsa paga 1 ano de renda fixa”, disse, lembrando a importância de escolher ações de qualidade.
Além da renda fixa e das ações locais, o sócio da O2 também defende a alocação em fundos multimercados. Apesar do fraco desempenho do setor nos últimos meses, ele acredita que o pior já passou. “Obviamente é preciso selecionar bem o Ativo”, pondera.
Para completar a carteira devidamente diversificada, a Oestes Costa recomenda a alocação de 30% dos ativos no exterior é “beliscar” em criptomoedas.
Para conferir a entrevista completa com o sócio da O2 Capital no programa Money Times Giro do Mercado, Clique aqui ou assista no player abaixo:
fone facil bradesco 4002
bradesco consignado telefone 0800
o que é consignado inss
fazer emprestimo no bolsa familia online
quanto tempo demora para liberar emprestimo consignado itau
refinanciamento e portabilidade
valores de emprestimos
porque o inss cancela o benefício de quem renovar cnh