A aversão ao risco ganhou lugar no coração de quem investe em ações no Brasil – especialmente dada a ascensão e queda Ibovespa nos últimos meses. Mas para três dos maiores investidores do país, é possível ganhar dinheiro com bolsa de estudos brasileira mesmo durante crises.
É um consenso entre Camilo MarcantonioCIO de Rio Carlos; Otávio Magalhãesdiretor de investimentos na guepardo; Isso é Christian Faricelligerente de portfólio na Investimentos Absolutosque a B3 tem oportunidades para investidores.
Porém, para os chamados gênios de “coleta de estoque”, ações baratas não são suficientes para lucrar no mercado de ações. É preciso encontrar títulos de qualidade e com preços atrativos — e foi assim que obtiveram retornos significativos com investimentos em renda variável.
O trio abriu sobre as maiores posições nos fundos dos gestores durante o Dia de seleção de açõesum evento online gratuito organizado por Criadores de mercadoem parceria com o Tempos de dinheiro.
Você pode conferir as principais apostas dos dirigentes aqui!
As ações da carteira de Guepardo
Um dos requisitos da Guepardo Investimentos para investir em ações é que a empresa tenha um modelo de negócio “fácil de entender e difícil de imitar”.
“É ter a disciplina de não comprar coisas caras, acima da meta, e tentar não cair nas armadilhas do armadilha de valorque são empresas descontadas do seu valor intrínseco, mas ruins”, afirmou.
Além disso, para Magalhães, há outra qualidade a se buscar nas ações: empresas com acionistas controladores definidos.
“Uma empresa que tem dono é muito melhor que uma corporação, mas desde que o dono também seja bom”, afirmou. “Gostamos quando a empresa tem um líder referência, que é bom, que entrega, que sabe alocar capital e fazer aquisições.”
De olho em tudo isso, a maior posição dos fundos da gestora é Klabin (KLBN11), uma das maiores empresas de papel e celulose do Brasil.
Para Magalhães, a alta do dólar contribuiu para a empresa — mas esse não é o principal motivo do otimismo.
Na verdade, segundo o gestor, a Klabin aproveitou os últimos anos para fazer investimentos (investimentos) em novos projetos e agora está colhendo frutos em termos de volume e EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
“As ações sofrem quando essas empresas estão em um ciclo de investimentos. Quando esse investimento termina, eles começam a colher os frutos. Os projetos estão sendo executados com taxas internas de retorno (TIRs) maravilhosas e, quando o fluxo de caixa começa a entrar, a ação decola. A Klabin está caminhando por etapas”, disse o gestor.
Outra grande aposta de Guepardo na bolsa brasileira é Todos (ALOS3), uma empresa muito barata, com descontos e que está “alocando bem o capital”, nas palavras do gestor.
Para Magalhães, a ação atualmente é negociada em múltiplos baixos em relação aos seus pares, considerando a qualidade do portfólio que possui.
O gestor também abocanhou uma parcela relevante do Vulcabras (VULC3), do nada Mizuno Isso é Olímpicono acompanhamento da empresa realizada no início deste ano.
“A Vulcabrás é mais uma líder de mercado, desalavancada, com e-commerce superpetróleo, linha de produção impecável, fabricação, distribuição e logística com qualidade e tecnologia.”
Além disso, a empresa tem atualmente uma geração de caixa muito forte — e deverá distribuir novos grandes dividendos aos acionistas.
Apostas em Charles River
Gestor independente com mais de R$ 2,8 bilhões sob gestão, Charles River aposta no “investimento em valor”Para lucrar com ações.
“Ó investimento em valor procura oportunidades onde a maioria não vê, mas esta é a exceção, não a regra. Via de regra o grupo geralmente tem razão”, afirmou Camilo Marcantonio.
Uma das maiores apostas da Charles River na bolsa brasileira é BrasilAgro (AGRO3) — cargo que o gestor ocupa há uma década.
“Na nossa opinião, o preço das ações nunca encontrou o valor justo, então [AGRO3] esteve em nosso portfólio o tempo todo”, disse ele.
Quatro outras funções às quais o gestor tem forte exposição são Tupy (TUPY3), Banco ABC Brasil (ABCB3), PetroRecôncavo (RECV3) Isso é Térnio (TXSA34).
“Temos uma visão positiva da PetroRecôncavo devido ao histórico mais consolidados operacionalmente entre estes óleos juniores [petroleiras juniores]; temos confiança em seu histórico operacional”, disse ele.
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Absolute abre sete ações que possui em carteira
Conhecida por ficar fora dos holofotes do mercado, mas brilhando no desempenho de suas ações, a Absolute Investimentos abriu suas apostas no mercado brasileiro durante o bate-papo com Market Makers.
“Não achamos que a bolsa seja gratuita, há boas assimetrias, mas há uma nuvem em cima”, afirmou Christian Faricelli.
Por isso, mesmo que o mercado de ações esteja “muito barato” no Brasil, o gestor afirma que a diversificação é importante para evitar volatilidade no mercado interno.
“No médio/longo prazo nunca sabemos quando vamos acertar, por isso diversificar é uma boa forma de mitigar o risco”, afirmou o gestor.
“O capital para investir não é infinito. É uma discussão quase diária para entender onde o capital será melhor alocado”, acrescentou.
Uma das estratégias da Absolute é não apenas encontrar empresas “muito boas”, mas também empresas que se equilibrem.
É de olho nesta filosofia de investimento que a gestora faz uma diversificação no sector “regulado” — que inclui as empresas eléctricas — e no Shopping.
Uma das apostas da Absolute no setor energético é Equatorial (EQTL3), considerada uma empresa “incrível” em termos de gestão, com grande assimetria e que deverá gerar valor “enorme” na Sabesp (SBSP3) como acionista de referência, segundo Faricelli.
Outra função no portfólio é Eletrobrás (ELET3) — que os analistas avaliam como descontados no mercado de ações e com taxas internas de retorno (TIRs) “razoáveis”.
Em relação aos shoppings, o gestor afirma “gostar” de todas as empresas. “Todos (ALOS3) possui qualidade de portfólio ainda não precificada pelo mercado. Iguatemi (IGTI3) possui um dos melhores ativos do mundo. Ó avaliação dessas empresas é muito razoável. São boas empresas que conseguirão gerar acima da inflação no longo prazo.”
Por sua vez, nas ações nacionais, Faricelli prefere apostar em “negócios muito bons e que continuam a crescer”, como ações de Localizar (ALUGUEL3) e a Vivara (VIVA3) — em que é possível confiar no negócio apesar das nuvens que pairam sobre as empresas.
Outro setor que chama a atenção é o da saúde. Para o gestor, o segmento tem muitos pontos fortes em um longo horizonte de investimentos e ficou barato após a pandemia do novo coronavírus.
“O período ‘pós-covid’ foi muito difícil para o setor, vários hospitais e planos de saúde estão sofrendo muito e precisam aumentar os preços. A Rede D’or conseguiu superar isso muito bem e o mercado vai acompanhar”, afirmou.
Para Faricelli, as estrelas alinhadas para o Rede D’Or (RDOR3): a empresa teve uma das melhores execuções do Brasil, é mais rentável e enfrenta concorrência enfraquecida.
Assista ao bate-papo completo do Market Makers no YouTube:
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