Ó dólar americano à vista avançou novamente na manhã desta quarta-feira (26), tocando o nível de R$ 5,50 por volta das 9h50, um aumento em torno de 0,80%.
A Moeda dos EUA continua com tendência de valorização, embora não tenha sustentado a magnitude do avanço.
Enquanto o mercado ainda acorda, os investidores já foram bombardeados — ou, melhor dizendo, acalmados — pelos números da prévia oficial da inflação.
O IPCA-15 subiu 0,39% em junho, após ter avançado 0,44% em maio, segundo o IBGE. A mediana das projeções de especialistas ouvidos pelo Broadcast apontava inflação de 0,43% no mês.
Vale ressaltar que a estimativa mínima mensal foi de 0,30%. No acumulado do ano, o IPCA-15 aumentou 2,52%, enquanto nos últimos 12 meses houve alta de 4,06% — também abaixo das projeções de 4,10%.
Para Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa, o principal desvio observado foi no subitem passagens aéreas. “Houve uma queda de 10 bps, em que projetamos um aumento de 5,60% e o que foi observado foi uma queda de 9,87%”, explica.
André Valério, economista sênior do Inter, também destaca em seu comentário que a queda de preços no grupo Transportes chamou a atenção.
Pensando no futuro, o executivo entende que o processo desinflacionário indica resistência neste momento, mas sem sinais alarmantes de que esse processo se reverterá no curto prazo.
“Em suma”, conclui ele, “o resultado [da inflação] Não excita nem preocupa.”
- Como proteger seus investimentos: o dólar e o ouro são ativos “clássicos” para quem quer proteger os seus ativos da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.
A véspera do pregão de hoje foi marcada pelo aumento das taxas do Tesouro, dos títulos do Tesouro dos EUA e pelo fortalecimento global da moeda.
Isto porque surgiram novas dúvidas sobre o início dos cortes nas taxas de juros nos EUA.
Quem lançou novas dúvidas sobre o assunto foi a diretora da Reserva Federal (Fed, o Banco Central dos EUA), Michelle Bowman, que reiterou na quarta-feira a sua visão de que “a inflação diminuirá ainda mais se a taxa de juro se mantiver”. nos Estados Unidos e que os cortes serão “em última análise” apropriados se a inflação atingir de forma sustentável os 2%.
Seus comentários preparados para o evento omitiram qualquer referência a quanto tempo as taxas precisariam permanecer onde estão, um ligeiro desvio em relação à terça-feira, quando ela disse que precisariam permanecer na faixa atual “por algum tempo”. Esta ligeira mudança foi mal recebida pelo mercado.
Assim, o real — que havia apresentado recuperação no final da semana passada — voltou ao seu pior desempenho entre as moedas emergentes mais relevantes.
A alta do dólar também coincidiu com entrevista concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao UOL.
Questionado sobre a transição no Banco Central, Lula lembrou que, nos dois primeiros mandatos, o então presidente Henrique Meirelles ganhou o status de ministro e teve total autonomia à frente da autoridade monetária.
Ele disse que ainda não é hora de decidir quem sucederá Roberto Campos Neto, embora tenha elogiado Gabriel Galípolo, considerado o favorito à indicação. “Não vou nomear o presidente do Banco Central para o mercado. Vou nomear um presidente do Banco Central para o Brasil.”
Na semana passada, parte da valorização da moeda frente ao real ocorreu com o mercado repercutindo os discursos do presidente Lula sobre o descumprimento da meta fiscal.
Também contribuíram para a força do dólar os questionamentos do chefe do Alvorada sobre a neutralidade política de Campos Neto, à frente do BC, cujo mandato termina no final deste ano.
lista de credenciados ipsemg 2023
boleto financiamento banco pan
banco inss
consultar contrato consignado bradesco
futebol 0800
credito emergencial itau
empréstimo loas vai voltar