Investimentos em ETFs conquistou o coração dos investidores globais, que alcançaram um volume total de US$ 12,6 trilhões distribuídos em mais de 12 mil fundos de índice listados na bolsa.
Porém, no Brasil, a representação de fundos de investimento vinculados a índices ainda é incipiente. Considerando todos os fundos listados na B3, apenas 1% do volume total corresponde a ETFs.
Foi pensando nisso que Nubank (ROXO34) decidiu lançar dois novos ETFs em parceria com a B3.
A Nu Gestão de Ativosgestora do banco digital com mais de R$ 3,6 bilhões em ativos sob gestão, vai estrear na próxima terça-feira (16) dois novos fundos de investimento vinculados a índices de ações na bolsa brasileira: o Baixa volatilidade (LVOL11), com foco em papéis de baixa volatilidade, e o Beta alto (ALTO11), que priorizará ações com maior sensibilidade em relação às variações de mercado (beta).
Ambos os fundos de índice terão valor de investimento inicial de R$ 100,00 por ação, com taxa de administração de 0,50% ao ano e sem taxa de performance. A contribuição será de D+2 dias úteis.
“É trazer aos investidores, tanto pessoas físicas quanto institucionais, uma forma mais eficiente e estratégica de se alocarem na bolsa”, afirmou. Andrés Kikuchidiretor executivo da Nu Asset, em evento com jornalistas realizado na tarde desta segunda-feira (15), na sede do banco digital, em São Paulo.
“Os ETFs são uma excelente solução para trazer, dentro de um envelope, uma solução simples e organizada ao investidor de forma transparente, líquida e com referências metodológicas bem construídas”, disse Kikuchi.
Foco na baixa volatilidade
O ETF Baixa volatilidade (LVOL11) seguirá o índice Ibovespa Smart Low Volatility B3.
O novo indicador, que será lançado amanhã na bolsa brasileira, tem como objetivo registrar uma volatilidade 20% menor que a do Ibovespa.
Segundo Hênio Scheidt, gestor de índices da B3, o novo índice será dinâmico, com mudanças setoriais importantes dependendo das séries de volatilidade das empresas.
“Damos mais um passo na B3 como provedora de índices. Os subíndices do Ibovespa foram um caminho muito forte a seguir”, destacou Hênio.
O novo ETF Nu Asset também pretende selecionar 28 empresas listadas na bolsa brasileira, desta vez, com histórico de menor volatilidade no Ibovespa nos últimos 12 meses.
Quanto ao peso de cada ação, a relação será inversa à volatilidade. Ou seja, as ações que registrarem menos oscilações no mercado terão maior participação na carteira.
“Há uma anomalia no mercado de renda variável. Maiores retornos não exigem necessariamente mais riscos”, disse Kikuchi.
Segundo o diretor da Nu Asset, o objetivo do novo fundo de índice é “registrar retornos mais estáveis” em relação à carteira total do Ibovespa.
Confira as maiores posições do novo ETF Baixa Volatilidade B3 (LVOL11):
- Ambev (ABEV3)
- Bradesco (BBDC4)
- CPFL Energia (CPFE3)
- Itaú Unibanco (ITUB4)
- Hipera (HYPE3)
- Cemig (CMIG4)
- Equatorial (EQTL3)
- Copel (CPLE3)
- RD Saúde (RADL3)
- Klabin (KLBN11)
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Um novo ETF mais sensível ao mercado
O segundo lançamento da Nu Asset é Beta alto (ALTO11), que replicará outro novo índice da B3, o Ibovespa Smart High Beta — que também será lançado amanhã —, com uma cesta de ações com maior sensibilidade aos movimentos do mercado.
“O Brasil é feito de ciclos e o mercado de ações também. Esse fundo terá um aspecto muito mais tático de oportunidades para que o investidor possa se beneficiar de empresas com ciclo mais longo dentro de um ETF”, afirmou.
O objetivo do fundo é reunir as 28 empresas do Ibovespa com maiores históricos de beta nos últimos três anos. É por isso que a carteira de ETF tem grande exposição a empresas mais cíclicas, estando presentes na carteira os setores de consumo e commodities.
Veja a lista das posições mais altas do High Beta:
- Usiminas (USIM5)
- CSN (CSNA3)
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4)
- Gerdau (GGBR4)
- Petrobrás (PETR4)
- Banco do Brasil (BBAS3)
- Bradespar (BRAP4)
- Cyrela (CYRE3)
- Itaúsa (ITSA4)
- Bradesco (BBDC4)
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