A Âmbarempresa de energia do grupo J&Fdos irmãos Wesley Isso é Joesley Batistafez uma proposta ao Agência Nacional de Energia Elétrica (Uma enguia) para assumir o controle do Energia Amazônica.
O documento foi entregue à Aneel no dia 28 de junho, 16 dias depois de o governo ter emitido uma medida provisória que economizou o caixa da distribuidora de energia ao transferir suas dívidas com os fornecedores de energia para as contas de luz dos consumidores do país.
Dois fundos de investimento da J&F, Futura Venture e Milan, este último administrado pela Reag Investimentos, aparecem como autores do plano de transferência de controle.
A informação foi publicada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmado por Estadão.
Empresa dos irmãos Wesley e Joesley Batista já iniciou processo de due diligence
A Âmbar já enviou emissários a Manaus para examinar os números da empresa e avaliar a entrada no negócio, segundo a reportagem. Estadão.
Um processo de “due diligence” (auditoria).
O valor da operação será “simbólico”, uma vez que a empresa está praticamente falida e o governo quer mudar o administrador privado responsável pela operação.
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O que diz a J&F
Procurados, os assessores da J&F informaram que “a apresentação do plano de transferência de controle é condição regulatória para qualquer interessado, mas não obriga o interessado a concretizar o negócio”.
“Após concluir a assinatura da aquisição das usinas com a Eletrobras, em acordo independente e sem participação estatal, a Âmbar analisa agora com mais profundidade a complexa situação da Amazonas Energia e aguarda a análise do plano pela Aneel para avaliar se o resultado final condições de transferência do controle garantirão ou não a viabilidade econômica da distribuidora”, disse J&F.
A MP editada em 12 de junho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva flexibilizou obrigações regulatórias e transferiu a conta de compra de energia de termelétricas da distribuidora para a Conta de Energia Reserva, paga pelos consumidores do mercado regulado (residenciais e pequenos comércios). , do mercado livre (grande) e dos autoprodutores do país.
Edição da MP e proposta de Wesley e Joesley Batista é ‘mera coincidência’
Com isso, a Amazonas Energia, que está em situação deficitária e à beira de uma intervenção federal, fica mais fácil de ser transferida para outro controlador.
As termelétricas que abastecem a Amazonas Energia foram compradas pela Âmbar, empresa de energia dos irmãos Wesley e Joesley Batista, apenas dois dias antes da assinatura da medida provisória, em 10 de junho.
Eles pertenciam à Eletrobras, que não recebia desde novembro a energia vendida.
A medida provisória, porém, resolveu esse problema, pois repassou o pagamento dessa dívida a todos os consumidores do país.
Dessa forma, a Âmbar adquiriu térmicas que, em dois dias, deixaram de ser um problema e viraram um bom patrimônio.
Custos serão repassados aos consumidores
Os custos que serão repassados aos consumidores, segundo cálculos dos operadores do mercado de energia, variam de R$ 2 bilhões a R$ 2,7 bilhões por ano, podendo ultrapassar R$ 30 bilhões no final.
O impacto efetivo nas contas de energia elétrica dependerá de regras que serão estabelecidas pela Aneel.
Executivos ligados aos irmãos Wesley e Joesley Batista foram recebidos 17 vezes no MME antes do MP
Ó Estadão revelou também que executivos da Âmbar foram recebidos 17 vezes antes da edição da medida provisória no Ministério de Minas e Energia, sem serem registrados na agenda oficial.
O ministério negou ter atuado em benefício da empresa e o ministro Alexandre Silveira afirmou que a emissão da medida dois dias após a compra das térmicas foi “mera coincidência”.
Os encontros aconteceram entre junho de 2023 e maio deste ano.
Executivos da Âmbar tiveram reuniões privadas com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, com o secretário executivo Arthur Cerqueira, com o secretário nacional de Energia Elétrica, Gentil Nogueira, e com o ex-secretário executivo da pasta Efrain Cruz, segundo registros de entradas no ministério enviadas em resposta a uma solicitação do partido Novo por meio da Lei de Acesso à Informação.
A última reunião entre Silveira e o presidente da Âmbar aconteceu no dia 29 de maio, uma semana antes do envio do texto da medida provisória pelo ministério à Casa Civil.
Silveira também recebeu o executivo no dia 21 de maio.
Nenhuma dessas reuniões consta da agenda oficial do ministro.
Oferta de Wesley e Joesley Batista já era aguardada
Desde a edição da medida provisória, os agentes do mercado já aguardavam a oferta da Âmbar por parte da Amazonas Energia.
Isso porque, ao comprar as térmicas da Eletrobrás, a empresa dos irmãos Wesley e Joesley Batista se comprometeu a converter as dívidas passadas da Amazonas Energia em ações da nova distribuidora.
A Eletrobras, segundo pessoas próximas às negociações, considerou esse passivo perdido e aceitou o negócio – a dívida da Amazonas com a Eletrobras está avaliada em pouco menos de R$ 10 bilhões.
Esta cláusula coloca a Âmbar em vantagem, caso decida concretizar a compra da distribuidora, uma vez que as responsabilidades restantes também podem ser retiradas do seu rol de obrigações.
Conclusão do negócio depende da Aneel
A conclusão do negócio depende agora da aprovação, pela Aneel, do plano apresentado pela J&F, que está sob sigilo comercial.
Outras empresas do setor elétrico ainda poderão apresentar ofertas, mas a expectativa é que o negócio seja concluído durante a vigência da medida provisória para dar garantias jurídicas ao investidor das vantagens oferecidas pelo governo.
Alexandre Silveira confirmou nesta sexta-feira que recebeu o presidente da Âmbar Energia (empresa do Grupo J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista), Marcelo Zanatta, apenas duas vezes, e que não haveria motivos para discutir assuntos ligados à Medida Provisória com ele. 1.232/24, para auxiliar o fluxo de caixa da distribuidora Amazonas Energia.
Em entrevista com GloboNewsSilveira negou qualquer intenção de favorecer o grupo ao editar a regulamentação que facilita a venda do controle da distribuidora.
O ministério e Âmbar afirmam que não discutiram a medida provisória nas conversas, mas não informam o teor das reuniões.
A Âmbar adquiriu usinas térmicas da Eletrobras, assumindo os riscos de crédito dos contratos de energia com a Amazonas Energia, que não vinha pagando pela energia elétrica fornecida por essas usinas.
Segundo Silveira, embora a operação entre as duas empresas e a publicação da MP tenham ocorrido em datas próximas, ele não teria como saber o que se passava entre as duas empresas privadas, e afirmou que a publicação da norma demorou ocorrer dentro de um cronograma previamente estipulado. pelo ministério.
Silveira afirmou que dialoga com a empresa, assim como com as demais empresas do setor elétrico, e que a polêmica em torno do tema tem sido alimentada por grupos que se interessaram pelos ativos e que perderam na concorrência .
Ele disse ainda que parte do problema estaria ligada ao fato da Eletrobras ter sido privatizada.
“Se a Eletrobras ainda fosse uma empresa pública, não estaríamos discutindo a venda da Amazonas Energia, estaríamos falando de uma intervenção da Eletrobras na Amazonas Energia e responsabilizando os diretores.”
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