A Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro cumpre mandados de busca e apreensão contra ex-diretores e pessoas ligadas à varejista Americanas (AMER3) nesta quinta-feira (27). Segundo informações da PF, existem 15 mandados desse tipo.
Além disso, a Justiça Federal determinou a apreensão de bens e valores de ex-diretores totalizando mais de meio bilhão de reais. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.
As investigações contam com a colaboração da atual diretoria da Americanas e apontam práticas de fraude relacionadas a operações de “risco sacado”, que consistem em uma operação em que a varejista consegue adiantar o pagamento a fornecedores por meio de empréstimos de bancos. Leia abaixo a retrospectiva da crise do varejista.
Da mesma forma, a PF também identificou fraudes envolvendo contratos cooperativos de orçamento publicitário (VPC), que consistem em incentivos comerciais geralmente utilizados no setor. Porém, neste caso, foram contabilizados fundos que nunca existiram.
A investigação revelou ainda fortes indícios da prática do crime de manipulação de mercado, utilização de informação privilegiada (negociação com informações privilegiadas), associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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Busca e apreensão em Americanas (AMER3)
De acordo com documentos judiciais do Rio de Janeiro, os alvos da operação incluem o ex-CEO Miguel Gutierrez, que tem mandado de busca e prisão preventiva contra ele, além de Anna Saicali. Os dois deixaram o Brasil e são procurados.
Outros alvos da PF são: Anna Christina Soteto, Carlos Eduardo Padilha, Fabien Picavet, Fabio Abrate, Jean Pierre Ferreira, João Guerra Duarte Neto, José Timotheo de Barros, Luiz Augusto Henriques, Marcio Cruz Meirelles, Maria Chirstina Do Nascimento, Murilo dos Santos Correa e Raoni Lapagesse Franco.
Em caso de condenação, as penas para os crimes previstos podem chegar a 26 anos de prisão.
Lembre-se do caso
A Americanas é protagonista do maior escândalo da história do mercado de capitais no Brasil.
Em janeiro do ano passado, a varejista entrou com pedido de recuperação judicial devido à piora da situação financeira da empresa.
Na época, a empresa dirigida pelo famoso trio de empresários formado por Jorge Paulo Lehman, Beto Sicupira e Marcel Teles tinha dívidas no valor de R$ 43 bilhões com bancos e fornecedores, além de questões trabalhistas.
Após adiar diversas vezes seu balanço, foi confirmada uma fraude no valor de dezenas de bilhões de reais. Em relação a 2021, o “maior lucro da história” da Americanas se transformou em prejuízo líquido de R$ 6,237 bilhões.
E as perdas do varejista mais que dobraram em 2022. Americanas fechou aquele ano com R$ 12,912 bilhões no vermelho.
A fraude contábil foi estimada em R$ 25,2 bilhões, muito próximo do prejuízo apurado quando a Americanas admitiu que o episódio foi muito além de “inconsistências contábeis”.
O cenário da Americanas (AMER3) hoje
Assim, a varejista contratou recentemente nomes do varejo para tentar voltar aos trilhos. Tiago Abate, ex-diretor de soluções financeiras do Grupo Casas Bahia (BHIA3), ingressou na empresa como vice-presidente de clientes e parceiros.
Eduardo Noronha, que passou pela Qualicorp, Sadia e Ambev, assumiu o cargo de vice-presidente de pessoas e gestão da Americanas.
Por fim, Paulo Drago foi nomeado CEO da unidade de negócios Hortifruti Natural da Terra (HNT). O executivo tem mais de 20 anos de experiência no varejo alimentar e passou pelo Carrefour (CRFB3), Grupo Big e Pão de Açúcar (PCAR3).
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