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Tabata Amaral, pré-candidata à prefeitura de São Paulo, fala com exclusividade ao Seu Dinheiro sobre privatizações e revela preocupação fiscal com município

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A disputa pelo cargo de prefeito da cidade de São Paulo começa a ganhar contornos mais certos e o deputado federal Tabata Amaral (PSB) falou exclusivamente com O teu dinheiro no podcast Touros e Ursos sobre os principais pontos da sua candidatura.

Formada em ciências políticas pela Universidade de Harvard, a deputada está no segundo mandato na Câmara e, aos 30 anos, quer ser a mais jovem prefeita da cidade de São Paulo.

Se eleita, ela quebrará o jejum de mais de dez anos na prefeitura, que não tem uma mulher à frente desde a eleição de Marta Suplicy —atual candidata à vice-presidência. Guilherme Boulos (PSOL).

Entre os temas debatidos pelo pré-candidato na entrevista estão a privatização dos serviços de água e esgoto — liderada pela privatização da Sabesp (SBSP3) —, preocupações envolvendo o fluxo de caixa da cidade e o distanciamento da imagem de “terceira via” no eleição polarizada.

Vale dizer também que O teu dinheiro convidou os três pré-candidatos a prefeito mais bem posicionados nas últimas pesquisas Datafolha para participarem do programa: além de Tabata Amaralo prefeito também foi chamado Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos.

Você pode conferir a entrevista completa no YouTube do Seu Dinheiro. Abaixo estão os principais destaques desta conversa:

Tabata Amaral e a privatização da Sabesp (SBSP3)

De olho na “jóia da coroa paulista”, a deputada afirmou que respeitará os contratos herdados da atual gestão de Ricardo Nunes, que deve concorrer à reeleição este ano. No entanto, ela ficou contra o O modelo de privatização da Sabesp.

“Conheço muito bem o contrato de privatização da Sabesp. Por isso tenho me posicionado contra a forma como está sendo conduzido”, disse o deputado durante o programa, que focou em questões econômicas que afetam não só os paulistanos, mas também os investidores em geral.

Mesmo discordando dos acordos feitos, a deputada afirma que, caso vença a disputa para prefeito, respeitará os contratos herdados da atual gestão.

“Para podermos contar com o setor privado, talvez o mais importante seja a segurança jurídica”, afirmou. “As pessoas podem ficar tranquilas, respeitarei os contratos que herdar. Esse é o básico.”

“Se há ilegalidades”, continua ela, “precisamos agir”, disse ela, ao ser questionada sobre herdar maus contratos da atual prefeitura.

Você também pode ouvir a conversa no Spotify: